A
ideia do Centro Ufológico foi levada ao engenheiro civil Eudes Costa, conhecido
como Branquinho e a arquiteta Clícia Barbosa. Em pouco mais de dois meses, eles
concluíram o projeto arquitetônico, com observatório, auditórios, biblioteca,
restaurante, espaço de reuniões e de lazer e área de camping. Até um discoporto
ou ufódromo, será construído na área, de aproximadamente sete mil m²,
acrescentou Robisson Alencar. "Com recursos, criaremos um imenso parque
temático, onde os visitantes poderão conhecer as histórias, pessoas abduzidas,
realizar vigílias e encontros", destacou.
Viabilidade
Na
avaliação do engenheiro civil, a proposta é viável, tanto pelo aspecto técnico
como econômico. A obra está orçada em torno de R$ 4,5 milhões, todavia, o
estudo possibilita a sua construção por etapas, visto ser dividida em quatro
módulos: o central, onde será instalado o observatório e a biblioteca; o módulo
de encontros, com o auditório; o de alimentação, onde funcionará o restaurante
e ainda o discoporto. O projeto arquitetônico tem traços simples, ao mesmo
tempo funcionais e futuristas.
O
engenheiro Branquinho não esconde o seu fascínio pelo tema. "Quando eu era
criança, na década de 1970, acompanhava o meu pai até o comércio de solas do
Sr. Luís Barroso, no Centro de Quixadá. Quem passava por lá comentava o caso de
abdução dele. Essa história é respeitada por quem leva esse assunto a sério. A
gente soube que ele inclusive foi aposentado após o contato com os
extraterrestres. Com certeza histórias assim fascinam mesmo quem não acredita
em vida além da Terra em hipótese alguma".
O
empresário Ciro Magalhães, exatamente o filho do médico que atendeu o caso
considerado um dos mais emblemáticos em nível mundial, do comerciante Luís
Barroso, abduzido por extraterrestres, já doou a área para construção do Centro
de Ufologia. Ele confessa ter se interessado pelo tema a partir da
adolescência, quando o pai, Antônio Magalhães, passou a receber estudiosos de
ufologia, após atestar clinicamente à época, meados da década de 1970, o caso
de abdução.
A
criação do Centro reacender a discussão sobre a existência de seres de outros
planetas e constantes aparições e abduções na Terra dos Monólitos, como a
cidade é conhecida. Os ufólogos de Quixadá, que a cada ano aumentam, consideram
o equipamento como de importância crucial para as discussões sobre esse tema e,
ao mesmo tempo, a possibilidade de poderem observar com mais precisão os
Objetos Voadores não Identificados (OVNIs), explica um dos estudiosos, o
eletrotécnico Reginaldo Silva, conhecido como "Quixinha".
Incremento
econômico
O
secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Quixadá, Pedro Baquit,
também considera a proposta interessante. Além dos esportes radicais, como o
voo livre e o montanhismo, a Cidade atrai o interesse de estudiosos de OVNIs e
contatos com seres de outros planetas. Com um atrativo específico para esse
fim, com certeza receberá mais turistas, incrementando a economia local.
"Vamos buscar recursos junto ao governo do Estado e ao Ministério do
Turismo", ressaltou o secretário.
Sobre
a existência de seres de outros planetas, Pedro Baquit se referiu à sua mãe, a
advogada Rosaly Baquit. Interessada pelo assunto, inclusive já viu, por vezes,
luzes nos arredores do Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão,
nas proximidades da propriedade rural onde reside. "Quem chega a vivenciar
experiências assim acaba fascinado, e se temos muitas pessoas interessadas, até
mesmo na nossa família, é porque algo muito especial ronda por aqui. Esse
Centro será a oportunidade para explorarmos melhor, tanto pelo aspecto
científico como econômico".
Abduções
e aparições
Quem
nunca passou por essas experiências, das aparições e abduções, brinca com os
relatos na Cidade. Entretanto, para quem já foi perseguido e até capturado por
seres de outros planetas, o assunto é levado muito a sério. "Passar por
uma situação dessas no princípio parece desagradável e assustador, mas quem
teve essa oportunidade, deve recebê-la como um dom. Ainda não podemos provar
materialmente, mas os testemunhos se multiplicam em Quixadá", explica
Robisson Alencar.
Não
é preciso ir muito longe para ter algum desses contatos. As formações rochosas
do Lago dos Monólitos, mais conhecido como Pedra do Eurípedes, no entorno da
cidade, são, na realidade, um portal de acesso das naves intergalácticas, os
OVNIs.
Com
a construção do Centro de Ufologia a menos de um quilômetro daquele local, há
expectativa de registrarem esses momentos, com equipamentos adequados a serem
instalados no observatório do Centro UFO.
O
missionário Cristiano Moura é a testemunha mais recente das aparições. Ainda
nesta semana ele foi perseguido por uma luz muito forte e rápida. O primeiro
avistamento ocorreu há pouco mais de dois meses, quando retornava de um
trabalho pastoral, na localidade de Café Campestre, a cerca de 10 quilômetros
do Centro.
"Fiquei
com muito medo e tentei fugir na minha motocicleta, mas, quanto mais eu corria,
mais veloz aquela coisa ficava, até ela desaparecer entre as pedras do
Eurípedes", relatou.
Dentre
as muitas testemunhas está a escritora Rachel de Queiroz. Ela jurou tê-los
visto no dia 13 de maio de 1960, num descampado próximo do terraço da sua
fazenda Não-Me-Deixes, pertinho do distrito de Daniel Queiroz. "Não digo
uma letra, uma palavra que não seja a verdade (...) Não vou falar do que me
contaram, porque o que aconteceu eu vi e dou apenas o meu testemunho", foi
o seu relato na última página da revista O Cruzeiro, do dia 4 de junho de 1960.
Caso
Barroso
O
Caso Barroso, apontado como um dos mais evidentes, ocorreu em de abril de 1976.
O morador Luís Barroso Fernandes morreu de forma misteriosa, após ser atingido
por um feixe de luz no rosto. Ele entrou em processo de rejuvenescimento físico
e mental, deixando médicos impressionados. Após consultar 17 especialistas, em
várias áreas da Medicina, seu caso permaneceu um mistério e serve de alerta
para os riscos que podem esconder um contato ufológico.
Mais
informações:
Centro
de Ufologia de Quixadá
Telefone:
(88) 9 9691.0044 (Diário
do Nordeste)


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