Pendências com bancos e cartões representam 27,8% das dívidas. FOTO: Fernanda Siebra |
No
Nordeste, a Bahia lidera o número de idosos inadimplentes, com cerca de 686,4
mil pessoas acima de 61 anos. Em seguida, aparecem: Pernambuco (501,6 mil),
Ceará (352 mil), Maranhão (281,6 mil), Alagoas e Paraíba (158,4 mil), Rio
Grande do Norte (149,6 mil), Piauí (140,8 mil) e Sergipe (88 mil).
Contas
básicas em atraso
Os
compromissos que os brasileiros acima de 61 anos mais deixaram de pagar são as
contas básicas de água e energia (34,30%), sendo que esse débito no índice
geral da população corresponde a 19,40% do total, uma diferença de 14,9 pontos
percentuais.
Na
sequência da composição dos orçamentos dos idosos que operavam no vermelho, no
sétimo mês deste ano, aparecem as pendências com bancos e cartões (27,80%),
telefonia (10,70%), financeiras e leasing (9%), varejo (7,40%) e serviços (6%).
Já o perfil médio dos inadimplentes no Brasil aponta que a maior parte das
dívidas em aberto se concentram junto a bancos e cartões (28,50%) e na
continuidade figuram as contas básicas (19,40%), varejo (12,60%), telefonia
(11,60%), serviços (10,40%) e financeiras e leasing (10%).
Maior
expansão
O
sétimo mês de 2018 contabilizou 8,8 milhões de idosos em todo o País que
deixaram de pagar em dia seus compromissos - um aumento de 10% em relação ao
apurado no período correspondente do ano passado (8 milhões). O valor do
montante de contas em atraso entres os inadimplentes na faixa etária acima de
61 anos também subiu, e atingiu R$ 41,1 bilhões. Isso resulta em uma dívida
média de R$ 4.668 por idoso.
Apesar de não ser a mais elevada entre as faixas etárias, a
inadimplência entre os idosos foi a que mais cresceu nos últimos dois anos. Do
total de pessoas no País com mais de 61 anos, 35,1% delas estavam com o
orçamento no vermelho em julho de 2018 - uma evolução de 2,6 pontos percentuais
frente ao resultado de julho/2016.
(Diário do Nordeste)
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