O
candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, anunciou ontem o nome de três
ministros em um eventual governo. Ao lado de apoiadores, o candidato do PSL
confirmou os nomes de Onyx Lorenzoni, do DEM, para Casa Civil, do general
Augusto Heleno para a Defesa e o do economista Paulo Guedes para a Economia.
"Ainda
não temos nome para outros ministérios, até porque temos de esperar com
prudência o dia 28, quando podemos ter a certeza de anunciar nomes",
afirmou Bolsonaro. Em sua primeira entrevista após o primeiro turno, ele
iniciou o discurso agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado em Minas.
Por
cerca de 15 minutos, Bolsonaro falou abertamente, em seguida, permitiu que a
imprensa fizesse algumas poucas perguntas. Apesar do grande número de
representantes da imprensa presentes, para poucos foi dada oportunidade de
questionar o candidato. Uma repórter foi vaiada e hostilizada por apoiadores de
Bolsonaro. Foi preciso que o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno,
pedisse respeito para permitir que a repórter fizesse a pergunta.
"Valorizaremos
a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos
jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos sim a liberdade de imprensa,
não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à
defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil",
discursou Bolsonaro. O candidato negou que seja de extrema direita e que tenha
contratado o marqueteiro do líder americano Donald Trump para sua campanha. (Diário do Nordeste)
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