Joaquim
Levy foi ministro da Fazenda do segundo governo
de Dilma Rousseff. FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom
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O
economista Joaquim Levy aceitou nesta segunda-feira (12) o convite para presidir o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele foi convidado pela
equipe de Paulo Guedes, confirmado para o superministério da Economia, e a
informação divulgada por sua assessoria.
É
o primeiro na equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro. Com experiência na
administração pública, Levy foi ministro da Fazenda de janeiro a dezembro de
2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, com a promessa de realizar um
ajuste fiscal para conter os gastos públicos.
Na
semana passada, Bolsonaro afirmou que pretende "abrir a caixa-preta" do BNDES em referência a
empréstimos suspeitos negociados em gestões anteriores. Segundo ele, a
sociedade tem direito de saber como é utilizado o dinheiro público.
Histórico
Engenheiro
naval de formação, Levy possui doutorado em economia da Universidade de Chicago
(EUA), a mesma de Paulo Guedes. Ele também foi secretário do Tesouro Nacional
entre 2003 e 2006, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
De
2010 e 2014, Levy foi diretor do banco Bradesco. Para assumir a presidência do
BNDES, Levy deixará a diretoria financeira do Banco Mundial, cargo que ocupa
atualmente.
O
atual presidente do Banco Central, Ilan Goldjfan, também foi convidado para
continuar no próximo governo, mas ainda não se pronunciou. Paralelamente,
Guedes trabalha para ver aprovado o mais rápido o possível o projeto que
garante a independência do Banco Central.
Há,
ainda, expectativas sobre os novos comandos para a Petrobras e o Tesouro
Nacional.
Ministros
O
presidente eleito Jair Bolsonaro desembarca nesta terça-feira (13) em Brasília
para intensificar a agenda de transição, definindo inclusive mais nomes para
compor a equipe de governo.
Entre
as prioridades da semana estão a definição de estratégia para a reforma da
Previdência e a definição de, pelo menos, quatro nomes de ministros para as
áreas de Meio Ambiente, Defesa, Saúde e Relações Exteriores. (Agência Brasil)
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