O
deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB) defendeu que ainda é cedo para se discutir a pauta do novo
governo no Congresso. Ele alegou que os deputados não têm
conhecimento da Reforma da Previdência proposta por Bolsonaro e há um
impedimento constitucional para se votar qualquer reforma até o final de
dezembro.
"O
futuro governo quer
acelerar a aprovação da reforma, mas isso não vai acontecer
sobre pena de ter que cancelar a intervenção no Rio de Janeiro. Pode se ter
diálogo, debate nas comissões mas chegar no plenário é mais difícil".
Por
outro lado, o deputado Danilo Forte (PSDB) disse que a reforma precisa ser
feita, e o futuro
governo precisa dialogar com os parlamentares para fazer
as mudanças necessárias. "Precisamos de uma pauta pra votar, e que as
matérias sejam para ajudar o novo governo", defendeu.
A
deputada Luizianne Lins (PT) se referiu as declarações de Bolsonaro como "desastrosas".
Segundo a petista, o presidente eleito tem usado uma política de "vai e
vem", pelo fato de toda hora ter uma ordem diferenciada. "O que a
gente vê é gente batendo cabeça, acho um desastre todas as propostas que são
colocadas e a redução dos ministérios".
O
deputado José Guimarães (PT) informou que a oposição vai impedir ao máximo a
votação de qualquer reforma. Já o anúncio da extinção do Ministério do
Trabalho foi
considerado um "retrocesso" pelo deputado André
Figueiredo (PDT). Ele diz ter esperança do futuro governo retroceder na
decisão.
"É
uma Pasta que tem uma
dimensão no trabalho que assusta inclusive no parâmetro internacional já
que a grande maioria dos países tem o ministério do trabalho, tenho a esperança
que ele retroceda", disse o pedetista. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário