
A
Abcam é uma das entidades representativas dos caminhoneiros e informa ter 600
mil motoristas em sua base. Ela atuou como uma das interlocutoras do governo na
paralisação de maio. A categoria não tem uma liderança única.
Na
nota, a entidade se diz "perplexa" com a decisão do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux de suspender a aplicação de multa pelo
descumprimento do piso mínimo do frete rodoviário. Ele tomou essa decisão na
noite da quinta-feira (6), atendendo a pedido da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo
a Abcam, a decisão "atrapalhou o diálogo" que a categoria travava com
o governo e que as lideranças travavam com a base, insatisfeita pela falta de
fiscalização quanto à aplicação da tabela de preços. "Recebemos inúmeras
mensagens de insatisfação com decisão do ministro do STF, fato que preocupou
todas as lideranças da categoria."
"Apesar
de sermos contrários a uma nova paralisação geral, não podemos nos opor à
decisão dos caminhoneiros os quais representamos", diz a nota.
"Infelizmente, o ministro Luiz Fux tomou uma decisão sem antes ouvir o
caminhoneiro, ou ao menos as lideranças da categoria."
A
Abcam diz que, no momento, resta esperar a decisão do STF quanto à
constitucionalidade da política de preço mínimo do frete rodoviário.
"Assim, poderemos dar o próximo passo com mais segurança e clareza, seja
ele qual for." (Estadão)
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