Prefeitura de Barbalha
Reconhecendo a necessidade de ajustes profundos nas máquinas administrativas, os prefeitos de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, preparam algumas medidas para conter gastos, como forma de se preparar para 2019. 

Mesmo sem a previsão de reformas administrativas com troca de secretários, extinção e fusão de secretarias, os gestores devem criar mecanismos para melhor acompanhar os curtos e fazer economias. O assunto foi pauta das últimas reuniões com os secretários, onde os três prefeitos pediram empenho para a contensão de gastos. 

Dos três gestores, o prefeito do Crato, Zé Ailton Brasil (PP), deve fazer as mudanças mais significativas. O gestor antecipou, ao Jornal do Cariri, a criação de uma “Central de Custos”. O sistema unificará os orçamentos de todas as secretarias, com o estabelecimento de limites de gastos. 

Segundo Zé Ailton, o sistema estabelece um cota que poderá ser usada pelos secretários sem a necessidade de informação. Mas, em caso de extrapolar o limite estabelecido como cota, os secretários deverão informar motivos e necessidades do gasto. “A Central de Custos será uma forma de controlar os gastos, evitando o desperdício,” disse. 

O prefeito de Barbalha, Argemiro Sampaio (PSDB), também, admitiu não ter preparado grandes ajustes como mudança de secretários ou diminuição de pastas, mas informa que algumas medidas serão tomadas para contensão de gastos para 2019. 

Argemiro antecipou ter assinado um decreto a ser publicado no Diário Oficial do dia 2 de janeiro, onde estabelece metas para a redução de gastos. O prefeito não falou de porcentagens, mas relacionou, entre outros, material de expediente, gasolina, água e energia, como alvos dos ajustes para a redução de gastos. 

“Vamos descentralizar as gestões financeiras para que os secretários tenham mais responsabilidades com relação à economia, controlando os gastos”, revelou Argemiro. O gestor acredita que 2019 será um ano difícil e que trabalha para enfrentar qualquer que seja a situação. 

Já o prefeito de Juazeiro do Norte, Arnon Bezerra (PTB), é o mais reticente com relação às reduções de gatos. Arnon avalia que, no momento, não há a necessidade de fazer mudanças significativas na estrutura da gestão. “Há dois anos fizemos um ajuste profundo com o organograma. E os frutos da reforma estão sendo satisfatório”, disse. 

Apesar de não pensar em mexer na estrutura nesse momento, a possibilidade não está descartada, dependendo do que virá dos cenários nacional e estadual. Para Arnon, o Município precisa ter vida própria, mas não dá para relevar as decisões do poder central sem avaliar seu impacto no Município. 

Iniciando um novo governo, o governador Camilo Santana reduziu a máquina do Estado de 27 para 21 secretarias e anunciou a extinção de mais mil cargos de confiança da estruturas das secretarias que comporão a nova estrutura.        (Jornal do Cariri)

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