Participaram da transmissão com Bolsonaro o porta-voz da Presidência, o general Otávio Rêgo Barros, e o chefe do GSI, general Augusto Heleno |
De seu gabinete, no terceiro andar do
Palácio do Planalto, Bolsonaro falou ao lado do porta-voz da Presidência, o
general Otávio Rêgo Barros, e o chefe do GSI, general Augusto Heleno, por mais
de 20 minutos. Dentre os assuntos, reclamou da "indústria da multa",
afirmando que vai acabar com as lombadas eletrônicas no país, além de ter criticado
a imprensa e ter defendido a reforma da Previdência.
Na transmissão, ele defendeu projetos
do governo, como a aprovação da reforma da Previdência, dizendo que os
militares serão incluídos nas mudanças de regras de aposentadoria. Mas também
resgatou bandeiras dos tempos de deputado: criticou a cobrança de multas de
trânsito e a importação de bananas do Equador em detrimento da produção da
fruta no Vale do Ribeira, onde foi criado.
O presidente disse ainda que fará
todas as quintas-feiras as transmissões ao vivo para que a sociedade possa
tirar dúvidas sobre temas diversos. Ele afirmou que deve convidar seus
ministros para participar das lives, a exemplo do que fez nesta quinta com
Heleno e Rêgo Barros.
Previdência
O presidente defendeu uma "nova Previdência" para por fim nos privilégios. Ao tratar do assunto, disse que os militares -que compõem 8 de seus 22 ministérios também serão incluídos.
O presidente defendeu uma "nova Previdência" para por fim nos privilégios. Ao tratar do assunto, disse que os militares -que compõem 8 de seus 22 ministérios também serão incluídos.
Ele afirmou que entre as mudanças
farão com que os parlamentares passem a se aposentar com o teto do INSS, de
cerca de R$ 5 mil mensais.
"Não é porque eu quero, nós
precisamos fazer uma reforma da Previdência, afinal de contas, ela está mais do
que deficitária e nós não queremos que no futuro o Brasil se transforme numa
Grécia", disse.
Bolsonaro disse que tem a intenção de
que o texto encaminhado ao Congresso seja aprovado, mas reconheceu que os
parlamentares têm soberania para modificá-lo.
"Esperamos que não seja muito desidratada para que atinja o seu objetivo e sobrem recursos para investirmos em emprego, em segurança pública, saúde e educação", disse.
"Esperamos que não seja muito desidratada para que atinja o seu objetivo e sobrem recursos para investirmos em emprego, em segurança pública, saúde e educação", disse.
Lombadas
Eletrônicas
O presidente voltou a criticar a
"indústria de multas" presente em boa parte de seus discursos desde
os tempos em que foi deputado. Ele afirmou que a colocação de lombadas
eletrônicas nas vias não tem como objetivo diminuir o índice de
acidentes, mas apenas a arrecadação. Bolsonaro prometeu ainda que novas
lombadas não serão colocadas e disse que as que hoje existem, ao terem seus
prazos de validade de contrato vencidos, serão retiradas.
"Não teremos mais lombadas
eletrônicas. Elas não serão renovadas", disse.
Forças Armadas
Logo no início do vídeo, o presidente comenta a repercussão de um discurso seu feito na manhã desta quinta no Rio de Janeiro, em evento de fuzileiros navais. Na ocasião, ele disse que as Forças Armadas são responsáveis pela manutenção da democracia e foi imediatamente alvo de críticas.
Logo no início do vídeo, o presidente comenta a repercussão de um discurso seu feito na manhã desta quinta no Rio de Janeiro, em evento de fuzileiros navais. Na ocasião, ele disse que as Forças Armadas são responsáveis pela manutenção da democracia e foi imediatamente alvo de críticas.
Na live, Bolsonaro recorre a Heleno, a
quem se refere como "mais idoso" para pedir que o ministro emita sua
opinião sobre o tema.
"General Heleno, o senhor achou
meu discurso polêmico?", indaga.
Em resposta, o subordinado responde
prontamente: "Claro que não, isso aí não tem nada de polêmico, ao
contrário, as suas palavras foram ditas de improviso para uma tropa
qualificada, para aqueles que amam a sua pátria".
BNDES
O presidente voltou a falar que em seu
governo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) terá
mais transparência. Para isso, ele disse que fará cursos com técnicos do TCU
(Tribunal de Contas da União) e disse que o grau de transparência presente na
instituição atualmente "não é suficiente".
Ele disse que um cidadão como ele -que
não entende de economia, segundo suas próprias palavras- não consegue ter
dimensão dos empréstimos que a instituição faz, e citou o porto de Mariel, em
Cuba.
"Eu vou me preparar, vou chamar o
senhor Levy e vou falar o que queremos. O que está lá no momento não
atende", afirmou.
Banco do Brasil
O presidente criticou ainda um edital
de concurso público para o Banco do Brasil por incluir entre os pré-requisitos
cursos sobre diversidade e de prevenção contra o assédio moral e sexual. Ele
disse ter conversado com o presidente do banco, Rubem Novaes, para verificar se
essa era uma informação verdadeira.
Em tom de deboche, riu da
obrigatoriedade do curso e sugeriu que os concurseiros entrassem na Justiça
para contestar a exigência, afirmando que ela só valeu até 1º de março deste
ano.
"Tu pode entrar na justiça e tu
pode ganhar. A gente dá risada aqui, mas não pode", disse.
Carteira de
Vacinação
Na pauta de costumes, uma constante em
suas falas, Bolsonaro criticou uma carteira de vacinação distribuída para
crianças de 9 a 16 anos. Sem detalhar quais seriam os problemas, ele disse ter
assistido a um vídeo de uma senhora se queixando do teor do documento.
Segundo ele, o material de 40 páginas
"até tem conteúdo interessante", mas sugeriu que pais avaliem se não
seria adequada a retirada de algumas páginas ao final por terem conteúdo
inapropriado para crianças e adolescentes nessa faixa etária.
Viagens ao
exterior
Bolsonaro disse que fará três viagens
ao exterior em março: EUA, Chile e Israel. Disse que espera trazer "coisas
concretas" dessas visitas que fará aos três países.
Cartão
corporativo
Na conversa, Bolsonaro e Heleno
criticaram uma matéria veiculada esta semana pelo jornal O Estado de S. Paulo
por ter "distorções" ao falar do aumento de gastos com cartões
corporativos do governo. A reportagem mostrou um aumento de 16% nesse tipo de
despesas na comparação do que foi pago em janeiro de 2018 ao que foi gasto no
mesmo mês este ano.
CNH
Bolsonaro defendeu ainda uma
iniciativa do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, de elevar de 5
para 10 anos a validade da carteira de motorista.
Sindicatos
O presidente comemorou a iniciativa do
Ministério da Economia de por fim à unicidade e obrigatoriedade de impostos
sindicais.
Ele disse que com isso o trabalhador
vai poder escolher se quer ou não pagar contribuições a sindicatos de sua
categoria.
"Houve uma aceitação por parte
muito boa da sociedade. A gente espera que o parlamento -a grande maioria não
está ligada a sindicatos- aprove isso." (Folhapress)
Acho uma boa ideia o fim das lombadas eletrónicas até porque só cerve pra acumular multas e não pra diminuir os acidentes. Não sou de acordo a essa reforma absurda da previdência,na minha opinião o presidente deveria cortar mesmo era essas regalias que os parlamentares tem e fazer quem roubou devolver tudo pra tapar o rombo da previdência. Excelentissimo presidente Jair Messias bolsonaro vossa excelência deveria olhar mais para os trabalhadores que são a base desse país e não querer tirar deles pra cobrir os roubos milionários dedesse bando de corruptos que estão afundando o nosso país.
ResponderExcluirAcho uma boa ideia o fim das lombadas eletrónicas até porque só cerve pra acumular multas e não pra diminuir os acidentes. Não sou de acordo a essa reforma absurda da previdência,na minha opinião o presidente deveria cortar mesmo era essas regalias que os parlamentares tem e fazer quem roubou devolver tudo pra tapar o rombo da previdência. Excelentissimo presidente Jair Messias bolsonaro vossa excelência deveria olhar mais para os trabalhadores que são a base desse país e não querer tirar deles pra cobrir os roubos milionários dedesse bando de corruptos que estão afundando o nosso país.
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