FOTO: Antônio Rodrigues |
De
acordo com Abelito Sampaio, empresário e presidente do Sindicato das Indústrias
de Calçados e Vestuários de Juazeiro do Norte, desde o ano de 2014, a economia
apresenta instabilidade. Com a diminuição do consumo, a indústria teve que se
adequar à nova realidade, resultando em demissões em massa. Os desligamentos,
portanto, ainda se devem ao mau momento vivido nos diferenciados setores. “O
processo é lento. Os empresários estão mais otimistas e conseguem ver uma
luzinha no fim do túnel”, informou.
Considerado
um dos mais fortes setores no Cariri, o setor calçadista apresentou saldo de
494 desligamentos na RMC em 2018, sendo 337 em Juazeiro do Norte e 153 em
Barbalha. “A indústria teve que reduzir quadros, enxugar, rever conceitos. É
por isso que vimos desligamentos superando as contratações”, relata Abelito.
Como acredita Abelito, o saldo positivo registrado pela construção civil em
Missão Velha se deve às contratações de empresas que atuam em ações do Governo,
como a Transposição do São Francisco.
Ele
conta que, no Cariri, todo início de ano acontecem desligamentos devido ao
período, considerado fraco quando comparado aos outros meses. Ao analisar os
números do Ipece, o diretor do Sindindústria diz ter achado “a construção
civil, em Juazeiro, tímida. Era para estar bem maior”, menciona, ao destacar
que o motivo é relacionado às construtoras que não estão, neste momento, com
lançamentos e sim em finais de obra, ainda com estoques. (Jornal
do Cariri)
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