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| Leite,
goiaba, banana, mamão. Diretamente do Sítio Novo para as principais cidades do Cariri. FOTO: Alana Soares-Agência Miséria |
Até
mesmo Valderis, enquanto mexe o leite e o açúcar, lembra da própria mãe que
fazia a mesma receita tempos antes, para a alegria da família.
‘Voinha Lia’, como Maria Alves era chamada, faleceu há dois anos e há menos de um Valderis tomou para si a missão a fazer doce. “É um jeito de ficar mais perto dela”, revela.
‘Voinha Lia’, como Maria Alves era chamada, faleceu há dois anos e há menos de um Valderis tomou para si a missão a fazer doce. “É um jeito de ficar mais perto dela”, revela.
E
também para não parar. Aos 63 anos, criou um pequeno negócio informal de produção
e venda de doces caseiros. Com ajuda da filha, o “Doce que Mainha Fez” exporta
mensalmente entre 30 e 40 “peças” das melhores especialidades do Sítio Novo
para os centros de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.
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Cada “peça” de
doce - como é chamada a unidade de meio
quilo - sai por R$ 10. FOTO: Alana
Soares-Agência Miséria
|
Doce de leite, goiaba, banana, mamão, batata doce - só para citar algumas.
Nesta casa, chocolate não tem vez. Cupcake, macarons, brownie, trufas, nada
disso, passe longe.
A sobremesa é da terra, raiz, nordestina. Feita individualmente, poucas quantidades, em escala artesanal para cada encomenda. Cada “peça” de doce - como é chamada a unidade de meio quilo - sai por R$ 10.
“Alguns dizem ‘eita que parece o doce de voinha’, mas não chega nem aos pés”, admite, em sinal de respeito.
A sobremesa é da terra, raiz, nordestina. Feita individualmente, poucas quantidades, em escala artesanal para cada encomenda. Cada “peça” de doce - como é chamada a unidade de meio quilo - sai por R$ 10.
“Alguns dizem ‘eita que parece o doce de voinha’, mas não chega nem aos pés”, admite, em sinal de respeito.
“É igual fazer galinha caipira. Você pode preparar a galinha com os mesmos temperos, mas tem sempre alguma coisa especial que não se acerta”, compara.
E mesmo em meses de alta produção, Val não se vê como empreendedora. “Para mim é algo tão simples que não vejo assim. É mais manter como está, que pra mim tá bom”.
E mesmo com tanto doce ao seu redor, ela nem ‘abusou’, nem deixou de apreciar. Adora um ‘de leite’. “Só não me venha com aqueles da Santa Luzia que parece massa. A gente vê logo que não é natural”.
CONTATO
Encomendas pelo Telefone: 88 99785-6752
Instagram: https://instagram.com/docesmainhaquefez (Por Alana Soares – Site Miséria)



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