![]() |
Homenagem ao Cratinho de Açúcar, coração do Cariri. FOTO:
Thallys Moreira
|
Um
saco de pequi, uma boa farinha, aquela dose de cachaça na subida do Lameiro.
Luiz Gonzaga já cantava o cotidiano encantador do Crato em 1963, emergindo
personagens e cenários que por anos a fio a história guardaria.
A Nascente, o tanque d’água, o sopé da Chapada do Araripe. Mirante do Granjeiro, mirante do Seminário. A ladeira da presidente Kennedy até a Vila Alta. O antigo rio Granjeiro, onde se tomava banho e mergulhava sem tocar os pés no chão.
![]() |
Paisagens
cratenses. FOTO: Allan Bastos
|
Tem história no Caldeirão e lendária Praça da Sé, que antes de ser largo,
quadra e findar em praça foi território dos povos originários índios kariris e
na década de 1970 recebeu acampamento hippie; a política Siqueira Campos,
antigo largo São Vicente, palco de discursos e calçada do Cine Cassino, do Café
Crato e perto de ali a Cinelândia, Primavera, Calçadão de Zé Barbeiro.
![]() |
Exportador de Cultura. FOTO: Allan Bastos
|
E
a cultura e arte de Dedé de Luna, Irmãos Aniceto, Mestre Aldenir, Zulene
Galdino, Sérvulo Esmeraldo, Geraldo Urano, Josenir Lacerda, Aécio de Azira,
Ulisses Germano, Cláudia Rejane… A lista vai.
Os casarões, a arquitetura dos mestres de obras e comércios de portas altas. A feira na antiga rua do Commércio e beira do Canal. A linha do Trem, os cabarés, o Gesso e as pipas no céu. O caldo do velho na saída para Juazeiro, a merenda de madrugada no Mercado Wilson Roriz ou a qualquer hora n’O Neném.
E tem o beco do Padre que já recebeu nome feio, carnaval, festa e feira. Tem o casarão do século XIX, na rua Dr. Lima Verde, que já foi Sucam, cyber, bar, casa de festa e restaurante. Tem praça bicentenário, que passou da idade, tinha Palhoça, Flor de Pequi, Cabeça de Cavalo e Chá de Flor.
No meio do ano é Expocrato, Berro, Exproaf com pastel de Maria, charutinho, filhós, beiju. Goma da Malhada, tapioca de verdade. Do lado tem cheiro de estrume, gado, cavalo e cabrito. Nesse tempo tem parquinho, brinquedo e parentes chegando de visita.
Tem renome nacional, conhecida nos quatro cantos do Nordeste e com filhos que escreveram a História cearense, personagens inconfundíveis. Teve visita de presidentes, teve promessas sem fim e comícios históricos e agora tem até estátua própria, a Santa no barro branco, e mapa para turista.
Com tanta coisa boa, eu vou pro Crato…
Os casarões, a arquitetura dos mestres de obras e comércios de portas altas. A feira na antiga rua do Commércio e beira do Canal. A linha do Trem, os cabarés, o Gesso e as pipas no céu. O caldo do velho na saída para Juazeiro, a merenda de madrugada no Mercado Wilson Roriz ou a qualquer hora n’O Neném.
E tem o beco do Padre que já recebeu nome feio, carnaval, festa e feira. Tem o casarão do século XIX, na rua Dr. Lima Verde, que já foi Sucam, cyber, bar, casa de festa e restaurante. Tem praça bicentenário, que passou da idade, tinha Palhoça, Flor de Pequi, Cabeça de Cavalo e Chá de Flor.
No meio do ano é Expocrato, Berro, Exproaf com pastel de Maria, charutinho, filhós, beiju. Goma da Malhada, tapioca de verdade. Do lado tem cheiro de estrume, gado, cavalo e cabrito. Nesse tempo tem parquinho, brinquedo e parentes chegando de visita.
Tem renome nacional, conhecida nos quatro cantos do Nordeste e com filhos que escreveram a História cearense, personagens inconfundíveis. Teve visita de presidentes, teve promessas sem fim e comícios históricos e agora tem até estátua própria, a Santa no barro branco, e mapa para turista.
Com tanta coisa boa, eu vou pro Crato…
Postar um comentário