FOTO: Marcelo Camargo |
O
jornal O Estado de S. Paulo apurou que o governo trabalha em um projeto de lei para tratar
do assunto. O texto, que está sendo escrito pelo Ministério de Infraestrutura,
com apoio da pasta do Meio Ambiente, deve ser enviado nas próximas semanas ao
Congresso com a lista das florestas a recortar.
O
plano original do presidente era fazer essas alterações de perímetros e
categorias de unidades de conservação por meio de decreto presidencial. Bolsonaro
ficou publicamente contrariado, porém, após ser informado que essas mudanças só
são possíveis por meio de projeto de lei. Ou seja: o governo tem que enviar uma
proposta ao Congresso Nacional.
O
jornal teve acesso a um ofício que o Ministério da Infraestrutura encaminhou,
duas semanas atrás, ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), com um levantamento
detalhado de cada floresta administrada pelo órgão federal que, em sua
avaliação, estaria em
conflito com a malha de transporte do país.
No
documento, a pasta afirma que, após fazer um diagnóstico da situação, concluiu
que "existem 54 unidades de conservação interceptadas por rodovias e
ferrovias", além de outras "37 rodovias e ferrovias que margeiam
unidades". O ofício relata ainda que identificou oito aeroportos de
pequeno porte em situação de conflito com sete áreas protegidas, além oito
sobreposições de portos públicos e privados. (Estadão)
Postar um comentário