Fazenda Minadouro tem 90 tarefas de área plantada. FOTO: Raony Pinheiro |
Com incentivos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os empresários Pedro Edmilson e Edilson Lima, pai e filho, plantaram há cerca de cinco meses o algodão, que desde os fim dos anos 90 não era produzido no local.
A produção do algodão no Ceará, no início da década de 1970, chegava em 380 mil toneladas, em caroço. A área plantada era de 1,2 milhão de hectares. Agora, produtores e usineiros voltaram a se animar com a cotonicultura.
A
revitalização está sendo promovida através do programa de modernização
realizado pela Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), do
Governo do Estado.
Em Brejo Santo, a pausa foi causada pelo "bicudo", uma praga que dizimava plantações e que agora é controlada. Pequenos produtores em Mauriti e Porteiras também voltaram produzir com apoio do governo do estado.
Na Fazendo Minadouro as máquinas começaram a colheita há cerca de uma semana. Toda produção já tem destino certo e é vendida para Jaguaruana, cidade cearense distante 400 km de Brejo Santo, onde virará tecido.
O algodão é um produto que não precisa de chuva abundante para que seja produzido, realidade encontrada na região do Cariri, onde este ano a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) aponta média abaixo do esperado.
O investimento total na fazenda brejosantense foi de cerca de 17 mil de acordo com Edilson. Ao final do processo, todo o produto vendido deve render cerca de R$ 120 mil, gerando um expressivo lucro de 600%.
Treinamento
Porteiras e Mauriti receberam nos dias 13 e 27 de junho, dias de campo sobre a cultura do algodão. Os eventos fazem parte das ações de revitalização da cotonicultura no estado. A realização foi das prefeituras anfitriãs, em parceria com a Embrapa Algodão, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Secretaria do Desenvolvimento Agrário, Ematerce, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Santana Têxtil, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e a empresa de insumos agrícolas Terra Fértil.
Em Mautiti, o dia de campo aconteceu na Fazenda Araticum, onde foram demonstradas a boas práticas de cultivo, manejo sanitário, apoio governamental, crédito e comercialização do algodão
O anfitrião Márcio Martins está otimista com o cultivo e já garante que ampliará sua área na próxima safra. Este ano, foram cultivados 148 hectares em Mauriti. A meta para 2020 é chegar aos 500 hectares.
Em Porteiras, o evento foi realizado no sítio Coxos, de propriedade do agricultor José Alves Santana, que seguindo as recomendações dos técnicos da Embrapa e da Ematerce, obteve colheita satisfatória de algodão. Segundo a Ematerce, Porteiras possui uma área de 82 hectares, distribuída entre 22 agricultores, e sua produtividade é estimada em torno de 2.500 a 3.000 quilos por hectare.
Um terceiro dia de campo está previsto para este mês de julho no município de Milagres, em data a ser confirmada, com a presença do governador do Estado.
O Ceará já foi um dos líderes da indústria têxtil do país, com grandes fábricas de fiação e de tecelagem. O programa de revitalização da cultura algodoeira no estado visa encurtar as distâncias entre os produtores e a indústria têxtil local, que hoje importa sua matéria prima do Mato Grosso e da Bahia.
Edna Santos (MTB/CE 1700)
Embrapa Algodão
Contatos para a imprensa
algodao.imprensa@embrapa.br
Telefone: (83)3182-4361
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Em Brejo Santo, a pausa foi causada pelo "bicudo", uma praga que dizimava plantações e que agora é controlada. Pequenos produtores em Mauriti e Porteiras também voltaram produzir com apoio do governo do estado.
Na Fazendo Minadouro as máquinas começaram a colheita há cerca de uma semana. Toda produção já tem destino certo e é vendida para Jaguaruana, cidade cearense distante 400 km de Brejo Santo, onde virará tecido.
O algodão é um produto que não precisa de chuva abundante para que seja produzido, realidade encontrada na região do Cariri, onde este ano a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) aponta média abaixo do esperado.
O investimento total na fazenda brejosantense foi de cerca de 17 mil de acordo com Edilson. Ao final do processo, todo o produto vendido deve render cerca de R$ 120 mil, gerando um expressivo lucro de 600%.
Treinamento
Porteiras e Mauriti receberam nos dias 13 e 27 de junho, dias de campo sobre a cultura do algodão. Os eventos fazem parte das ações de revitalização da cotonicultura no estado. A realização foi das prefeituras anfitriãs, em parceria com a Embrapa Algodão, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Secretaria do Desenvolvimento Agrário, Ematerce, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace), Santana Têxtil, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e a empresa de insumos agrícolas Terra Fértil.
Em Mautiti, o dia de campo aconteceu na Fazenda Araticum, onde foram demonstradas a boas práticas de cultivo, manejo sanitário, apoio governamental, crédito e comercialização do algodão
O anfitrião Márcio Martins está otimista com o cultivo e já garante que ampliará sua área na próxima safra. Este ano, foram cultivados 148 hectares em Mauriti. A meta para 2020 é chegar aos 500 hectares.
Em Porteiras, o evento foi realizado no sítio Coxos, de propriedade do agricultor José Alves Santana, que seguindo as recomendações dos técnicos da Embrapa e da Ematerce, obteve colheita satisfatória de algodão. Segundo a Ematerce, Porteiras possui uma área de 82 hectares, distribuída entre 22 agricultores, e sua produtividade é estimada em torno de 2.500 a 3.000 quilos por hectare.
Um terceiro dia de campo está previsto para este mês de julho no município de Milagres, em data a ser confirmada, com a presença do governador do Estado.
O Ceará já foi um dos líderes da indústria têxtil do país, com grandes fábricas de fiação e de tecelagem. O programa de revitalização da cultura algodoeira no estado visa encurtar as distâncias entre os produtores e a indústria têxtil local, que hoje importa sua matéria prima do Mato Grosso e da Bahia.
Edna Santos (MTB/CE 1700)
Embrapa Algodão
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algodao.imprensa@embrapa.br
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www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
(Fonte:
Site Miséria)
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