Em
meio à votação da reforma da Previdência na Câmara, o governo Jair Bolsonaro
(PSL) liberou na noite de ontem (11) mais um lote de emendas parlamentares, que
somam mais de R$ 176 milhões.
A
liberação acontece enquanto os parlamentares votam propostas que possam
desidratar a reforma. Até 0h20, apenas uma mudança no texto-base foi
aprovada–regra mais vantajosa para a aposentadoria de mulheres e pensão por
morte.
Na
publicação desta quinta foram liberadas mais de 300 emendas na área da saúde,
para fundos municipais de assistência básica, média e de alta complexidade.
No
pacote publicado em edição extra do "Diário Oficial da União", foram
beneficiados deputados federais de estados como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará,
Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa
Catarina, além do Distrito Federal.
Entre
terça (9) e quarta (10), o governo havia liberado cerca de R$ 1,5 bilhão em
emendas parlamentares também vinculadas à área da saúde.
Na
terça, o presidente Jair Bolsonaro negou que a liberação de emendas
parlamentares seja uma prática da "velha política". "Tudo o que
é liberado está no orçamento. Então, eu gostaria de liberar tudo o que está no
orçamento. E, quando acontece uma situação como essa, é normal, no meu
entender. Nada foi inventado, não tem mala, não tem conversa escondidinha em
lugar nenhum, é tudo à luz da legislação. É isso que deve estar
acontecendo", disse.
(Folhapress)
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