Frutas, sombra, clima agradável, canto dos pássaros e uma nova forma de pensar a cidade é possível, o exemplo vem da comunidade do Gesso, em Crato. Às margens da linha férrea já foram plantadas uma diversidade de frutas, algumas já estão florando e outras já deram frutos.

Cajá, manga, acerola, pitanga, cajú, limão, laranja, tangerina, graviola, noni, amora, manga, abacate, tamarindo, pinha e romã são algumas da diversidade de árvores já plantadas.

Os moradores vêm cuidando diariamente das plantas frutíferas, adubando, colocando cobertura morta, podando e aguando.

O trabalho teve início em 2016, através de uma parceria entre ONG Nova Vida, ONG Verde Vida, Coletivo Camaradas e Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial com a criação do “Cinturão Verde”. Depois outras entidades fortaleceram a ideia.

A comunidade poderá se tornar o primeiro sítio urbano da cidade, essa experiência já desperta o interesse de gestores públicos, ambientalistas e urbanistas que ver a experiência como exitosa.

A gestão municipal do Crato recebeu documento assinado pelos moradores em 2018, com uma série de reivindicações que apontam para uma urbanização social que garanta arborização frutífera, espaços de convivência e práticas comunitárias, pavimentação, preservação do espaço da ludicidade e mecanismo integração, acessibilidade e mobilidade urbana, dentre outras reivindicações.

Estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo de universidades particulares já consideram a localidade como área de estudo e já vem realizando algumas pesquisas e propostas de intervenções.  

O plantio de arvores frutíferas no espaço urbano é uma é uma forma de devolver a população o que foi afastado da cidade e ao mesmo tempo atua como instrumento de solidariedade, auto-organização comunitária, prevenção de doenças e promoção de hábitos alimentares saudáveis.

Post a Comment