Trabalhadores dos Correios fazem manifestação em frente
à agência de Iguatu, no primeiro dia de greve da categoria.
FOTO: Wandemberg Belém
Funcionários dos Correios no Ceará aderiram à greve nacional da categoria e pararam as atividades em agências de Fortaleza e em cidades do estado nesta quarta-feira (11). Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares do Ceará (Sintect-CE), servidores de outras unidades no estado devem reforçar a paralisação, fechando as agências.

Conforme o diretor de imprensa sindicato, Cláudio Cruz, ainda não há confirmação do número de agências e servidores que pararam as atividades nesta quarta, primeiro dia da greve que ocorre também em outros estados.

Trabalhadores realizam manifestações na sede dos Correios no Centro de Fortaleza e em frente a agências no interior do estado. Conforme o sindicato, a principal reivindicação é um aumento salarial de 3,2%, em vez do reajuste de 0,8% proposto pelo Governo Federal.

O grupo também é contra a privatização da estatal, que foi proposta no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

Prejuízo de R$ 3 bilhões
A direção dos Correios afirma por meio de nota ter participado de 10 encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, "considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões".

"O principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população", informou a estatal.                    (G1 CE)

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