FOTO: Sandro Valentim
Os 120 dias de licença concedidos pelo Senado Federal a Cid Gomes para que ele pudesse articular o PDT pelo Ceará com foco nas eleições municipais se esgotam oficialmente no próximo sábado, 11. Segundo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou, o senador retornará aos compromissos parlamentares dentro do prazo, ou seja, participará das sessões virtuais em casa já a partir da próxima semana. 

A alternativa foi criada pelo Parlamento para proteger políticos e funcionários do avanço do novo coronavírus. O irmão do prefeito Roberto Cláudio (PDT), Prisco Bezerra, é quem abrirá espaço para o retorno do aliado. Ele estava exercendo a suplência do ex-governador. 

O dirigente nacional da legenda informou ainda que o amigo está bem de saúde, tratando-se em casa e cumprindo a quarentena, e ainda mantém tratativas político-eleitorais com aliados, a maioria delas por conversas telefônicas. Procurada, a equipe do senador confirmou a informação. 

O político ainda se recupera dos dois disparos de arma de fogo dos quais foi vítima em 19 de fevereiro deste ano, enquanto investia contra policiais amotinados a bordo de uma retroescavadeira, no contexto da paralisação dos agentes públicos de segurança. O atentado ocorreu no berço político dele e da família, Sobral, em frente ao quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM). 

Ao lado do irmão mais velho, Ciro Gomes (PDT), Cid lidera o grupo político que governa o Ceará, a Capital, e outros municípios estratégicos, como Caucaia. 

Braço direito do senador e presidente do PDT no Ceará antes de Cid assumir a função, André Figueiredo afirmou que as articulações políticas permanecem consensuadas entre os dois. "Senador Cid está bem recuperado. Outras informações melhor pegar diretamente com ele, amigo", disse. 

Janela partidária do PDT 
A respeito do pleito deste ano, Figueiredo disse que Roberto Cláudio está à frente das tratativas condizentes com Fortaleza. Tanto a vinda dos vereadores Dr. Porto e Carlos Mesquita para as fileiras pedetistas, como a saída do líder do prefeito na Câmara Municipal, Ésio Feitosa, que desaguou no PSB, juntamente com Marília do Posto, foram movimentos realizados com o aval dele, sublinha Figueiredo. "Nada foi feito à revelia." 

Entre aquisições e despedidas, o PDT vai a 17 vereadores e pretende lançar chapa com mais de 53 nomes, entre eleições e reeleições, de um total permitido de 65.                     (O Povo)

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