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FOTO: Camila Lima |
"A única questão é o distanciamento. A doença se transmite de pessoa para pessoa, se eu sair e não tiver contato com ninguém, ficar a muitos metros distância, não há risco de contagio", explica o infectologista Anastácio Queiroz, que ressalta ainda a importância de evitar aglomerações. "Organizar horários específicos para as pessoas não se encontrarem, principalmente, em prédios", pontua o médico.
O coordenador do curso de Educação Física da Universidade Federal do Ceará (UFC), Eduardo Mota, ressalta como parâmetro a ser seguido o posicionamento da direção da Organização Mundial de Saúde (OMS): manter atividades em casa ou resguardar o afastamento pessoa a pessoa de, pelo menos um metro, se for ao ar livre.
"No caso da prática de corridas esta distância deveria ser de 5 metros. Considero que o grande problema seria um grande número de pessoas resolverem realizar estas atividades ao ar livre, ao mesmo tempo, o que com certeza causaria aglomerações. Por isto, os parques se mantêm fechados", afirma o professor. Eduardo sugere que os praticantes procurem alongamento e exercícios individuais neste período.
O técnico de atletismo Vilson Borges aconselha os exercícios em casa, principalmente, para evitar o fluxo nos pontos mais frequentados. "Se estimularmos as pessoas a correrem, teremos muitas pessoas correndo na rua em lugares específicos, como a Beira Mar. A exposição é inevitável", afirma. (Diário do Nordeste)
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