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FOTO: JL Rosa |
Com a medida, não terão mais qualquer eficácia as inscrições realizadas até o dia 15 de abril, data-limite anteriormente estabelecida.
De acordo com a Secult, foram consideradas algumas questões importantes para a decisão, dentre elas o cumprimento do decreto governamental, que dispõe de uma série de medidas para enfrentamento e contenção da infecção provocada pelo novo coronavírus.
Além disso, a Secretaria situa que os Festejos Ceará Junino é uma política de patrimônio cultural que compõe os Ciclos de Tradição do Ceará e que o mesmo possui toda uma pré-produção das quadrilhas, mobilizando grande número de pessoas em várias cidades cearenses.
Consequentemente, a dinâmica ocasiona aglomeração de milhares de brincantes, profissionais e o público em geral, além do intenso trânsito entre municípios do Estado.
Devido à situação excepcional em que estamos vivendo, a pasta liderada por Fabiano Piúba prioriza a necessidade de garantir o cumprimento das normas restritivas, preservando a saúde da população, sobretudo daqueles mais vulneráveis à contaminação da doença.
Tradição popular
A Secult também anunciou que, reconhecendo a importância e grandeza do Movimento Junino, avaliará a possibilidade de fomento aos grupos de tradição popular do Estado por meio de ações específicas. Essas iniciativas vão considerar a situação emergencial, aspectos legais e condições de disponibilidade orçamentária e financeira.
O comunicado finaliza informando que haverá a realização do próximo Ciclo Ceará Junino, descrito pela pasta como "uma grande festa da renovação e celebração da vida, movimentando a economia da cultura do festejo e mobilizando uma rede criativa e produtiva de pessoas e instituições". (G1 CE)
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