O Ceará gerou um saldo de empregos formais de 12,6 mil vagas em setembro. O número é fruto da razão de 36,7 mil admissões contra 24 mil desligamentos no mês, segundo o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (29). Com saldo de 5,3 mil postos, a Indústria foi o setor que puxou a alta.

Entre as atividades industriais, a de transformação foi a responsável por 96% do saldo positivo, gerando 5.170 novos postos. Além da indústria, todos os setores produtivos contrataram mais do que demitiram no mês passado. 

Também apresentaram significativos saldos o setor de serviços (3.057) e de comércio (2.682). A construção civil (1.281) e agronegócio (310) apresentaram números um pouco mais tímidos. 

Saldos de emprego por setor no Ceará 
- Indústria: 5.351 
Indústrias extrativas: 50 
Indústrias de transformação: 5.170 
Eletricidade e gás: 13 
Água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação: 118

- Serviços: 3.057 
Transporte, armazenagem e correio: 267 
Alojamento e alimentação: 590 
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 1.472 
Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 280 
Serviços domésticos: 0 
Outros serviços: 448 

- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 2.682 

- Construção: 1.281

- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 310 

Demais estados 
O Ceará apresentou o quarto maior saldo do mês no Nordeste, atrás apenas da Bahia (16,9 mil), Alagoas (16,5 mil) e de Pernambuco (21,8 mil). 

Já na Capital, o saldo foi positivo em 5,2 mil vagas formais, diferença entre 18,9 mil contratações e 13,6 mil desligamentos. 

Em todo o Brasil, o mercado de trabalho ganhou 313,5 mil novos postos de trabalho em setembro, totalizando 38,2 milhões de trabalhadores empregados com carteira assinada. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, ressaltou que o resultado foi o melhor para o mês da série histórica do Caged, iniciada ainda em 1992. 

"Nós estamos tendo uma forte recuperação em V. Desde de quando começamos a divulgar o Caged, nos anos 1990, nunca tivemos um mês de setembro tão forte na geração de novas vagas como esse. Isso é fruto do esforço dos brasileiros, do Congresso, do Governo, que trabalharam em conjunto para passar pela pandemia", afirmou.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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