Janeiro é o mês dedicado à conscientização e luta contra a hanseníase, também conhecida popularmente como “lepra”. A doença é causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, podendo o indivíduo ser contaminado pela via aérea. No entanto, há tratamento.
A hanseníase é uma doença bacteriana que atinge a pele e os nervos do enfermo. A transmissão da bactéria se dá quando o indivíduo expele gotículas respiratórias através da sua tosse, espirro e secreções nasais.
A médica dermatologista Renata Férrer destaca: “[...] não é motivo de constrangimento. Existe ainda um pouco de desinformação que faz com que algumas pessoas tenham certo preconceito contra essa doença, mas não há motivo para isso. Hoje o tratamento é disponibilizado no SUS, de modo que qualquer paciente, qualquer pessoa pode ter acesso a esse tratamento, ficar curado e prevenir sequelas", explica.
O bacilo é transmitido quando o infectado não faz o tratamento adequado, sendo que nas primeiras doses do tratamento à hanseníase a doença se torna intransmissível.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o segundo lugar com o maior número de infectados por ano, ficando atrás apenas da Índia. Os sintomas mais comuns são: manchas avermelhadas pela pele, dormência e fraqueza nas mãos e pés, além de redução da sensibilidade. Com isso, a doença requer o diagnóstico de um médico especializado para a continuidade do tratamento.
Visto isso, o Janeiro Roxo tem o objetivo conscientizar e prevenir os cidadãos contra a hanseníase, que pode ser tratada. O tratamento é realizado de 06 a 12 meses e tem cobertura gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Commonike Assessoria
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