Foto: Policia Federal do Ceará/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou a operação policial Taciturno, na manhã desta quarta-feira (17 de agosto de 2022), com o objetivo de interromper a produção, armazenamento e compartilhamento de arquivos de abusos sexuais de crianças e adolescentes por meio da Internet.

Sete policiais federais cumprem um Mandado de Busca e Apreensão expedido pela 16ª Vara da Justiça Federal, em domicílio investigado na cidade de Caririaçu. A busca tem como objetivo interromper as práticas ilícitas e apreender celulares, documentos e outras mídias para instrução de Inquérito Policial e detalhamento da atuação do suspeito do crime investigado, que confessou os acessos ilícitos aos policiais federais.

Foto: Policia Federal do Ceará/Divulgação

As investigações foram iniciadas no início deste ano a partir de relatório recebido do NCMEC – National Center for Missing and Exploited Children (organização não governamental sem fins lucrativos que operacionaliza, com apoio do governo americano, um mecanismo centralizado de recebimento de “denúncias” vindas especialmente de empresas de tecnologia, sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças).

Esses dados foram inicialmente tratados e analisados pelo Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal (SERCOPI/DRCC), com sede em Brasília/DF, e, posteriormente, possibilitou o aprofundamento das investigações pela Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro do Norte. Os elementos coletados durante a busca permitiram identificação de uma vítima dos crimes investigados.

O investigado poderá responder pelo cometimento, em tese, dos crimes previstos nos artigos 240, 241-A e 241-B da Lei n. 8.069/90 (ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente), com penas de até 8 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados em detrimento de vulneráveis. As investigações continuam com análise do material apreendido.

O nome da operação, TACITURNO, vem do tupi “kariri”, que dá origem ao nome da cidade onde atuava o investigado, sendo também uma dos elementos levantados na investigação.

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