O primeiro lote de vacinas contra a Mpox, doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos, chega nesta segunda-feira (13 de março de 2023) ao Ceará, com previsão de 640 doses, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Apenas pacientes com pré-exposição devem receber o imunizante nessa primeira fase.

A Sesa ainda está organizando o esquema de vacinação, para que possam ser informados os locais onde as pessoas irão receber as doses. A data para o início da aplicação ainda não foi divulgada.

O esquema dessa vacinação prevê duas doses com intervalo de 28 dias para o público recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). São pacientes a partir de 18 anos com maior risco de desenvolver formas graves da doença.

Há um desabastecimento mundial de doses, conforme o MS, por isso também serão priorizados os indivíduos que tiveram contatos com casos suspeitos ou confirmados, além de profissionais de laboratórios.

QUEM VAI RECEBER A VACINAÇÃO MPOX

Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.
Profissionais de laboratório: que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

“De acordo com o MS, a vacinação será temporária, visto que se dará conforme a disponibilidade de estoque no nível nacional, encerrando após o consumo destas doses”, detalha a Sesa.

Para iniciar a aplicação, a Sesa está consolidando fluxos, considerando a estrutura logística e operacional para esta estratégia, e articulando com os serviços ambulatoriais especializados e laboratórios

SECRETARIA DA SAÚDE DO CEARÁ

CENÁRIO NO CEARÁ
O Ceará tem 580 casos confirmados de mpox e 9 pacientes que aguardam o resultado do exame até esta segunda-feira (13), conforme o monitoramento da Sesa disponibilizado no IntegraSUS.

Fortaleza centraliza os casos, com 424 diagnósticos da doença até o momento. Não foram registradas mortes diretamente ligadas à mpox. A Secretaria da Saúde considera que há uma queda progressiva dos casos.

Fonte: Diário do Nordeste

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