Marcinha Sousa, vítima de acidente no Cariri, iniciou carreira aos 13 anos; conheça trajetória da cantora

Cantora iniciou carreira musical ao lado do irmão. Foto: Arquivo Pessoal

21/02/2024

A partida repentina da cantora Marcinha Sousa, 27, comoveu a Região do Cariri pela forma trágica que ocorreu. Ela e o marido, Ivanilson Paulo de Jesus, conhecido como Ivan da Van, morreram afogados ao tentar atravessar uma passagem molhada sobre um rio, na cidade de Jardim, Interior do Ceará. Em entrevista exclusiva ao É Hit — canal de música do Diário do Nordeste — Fernando Pisadinha, irmão da artista, deu detalhes da trajetória dela na música. 

Marcinha tomou gosto por cantar no início da adolescência, aos 13 anos. Os dois irmãos mais velhos da artista também são cantores. Quando eles se apresentavam em casas de forró no Ceará e outras regiões, como em São Paulo, levavam a caçula.

O terceiro irmão de Marcinha era conhecido artisticamente por Neném do Brega. Ele faleceu em 2019 por problemas cardíacos. O cantor formava dupla com Fernando que, na época, tocava teclado em shows. Após o falecimento, Marcinha chegou a se apresentar com o irmão que estava sem dupla.

Marcinha Sousa conheceu o marido em São Paulo e se formou em enfermagem

Já adulta, a cantora conheceu Ivanilson em apresentações com o irmão, em São Paulo. Ele era motorista de bandas e acabou se apaixonando pela cantora.

Ao mesmo tempo que dividia palco com o irmão, Marcinha buscou uma segunda profissão. Ela ingressou em curso de enfermagem e, com muito esforço, concluiu a graduação. "Ela gostava muito de estudar, mas não chegou a exercer a profissão".

Entre idas e vindas de São Paulo, Ivanilson, que era baiano, resolveu se casar com Marcinha e se mudar para Jardim (CE). Ao chegar à terra natal da cantora, ele resolveu trabalhar a carreira solo na música da esposa. 

O casal trabalhava junto e viajava bastante para shows na Região do Cariri e para algumas cidades de Pernambuco. 

Irmão de cantora Marcinha Sousa planeja contratar músicos da artista em banda 

Com a morte da cearense, quatro músicos que trabalhavam com ela ficaram desamparados. Fernando Pisadinha contou em entrevista que planeja contratar os profissionais que trabalhavam com a irmã.

"São quatro músicos. Eles atuam com teclado, percussão, guitarra e sanfona. O que trabalha com percussão é sobrinho da gente. Estou me planejando para incluir eles no nosso trabalho", revelou Fernando.

Fonte: Diário do Nordeste