Foto: Beatriz Boblitz

19/02/2024

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados no último dia 16 pelo IBGE, registram uma queda na desocupação no Ceará. A taxa chegou a 8,7% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, registrando um recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) em comparação com o trimestre de julho a setembro. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 8,5% no ano, o que representa uma retração de 0,9 p.p. frente a de 2022, quando marcou 9,4%.

O resultado anual é o menor desde 2014, mostrando que o mercado de trabalho não apenas confirma a tendência de recuperação após o impacto da pandemia da covid-19, como ultrapassa o patamar pré-pandemia. Apesar da reabilitação frente aos últimos anos, a taxa de desocupação ainda se encontra 1,4 p.p. acima do menor nível da série, apresentado em 2014 (7,1%). O nível de ocupação, no Estado, também cresceu pelo terceiro ano consecutivo, após o menor patamar em 2020 (44,3%) e registrou 49%, em 2023.

População ocupada no 4º trimestre de 2023

Estimada em 3,7 milhões de pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

População desocupada no 4º trimestre de 2023

Estimada em 351 mil pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

Empregados no setor privado

Com carteira de trabalho assinada – Estimados em 990 mil pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

Sem carteira de trabalho assinada – Estimados em 756 mil pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

A informalidade no mercado de trabalho do Ceará alcançou 53%. O ano de 2023 fechou com o valor médio anual do rendimento real habitual estimado em R$ 1.926, 3,0% maior do que o verificado em 2022. Já a massa de rendimento mensal real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas chegou a R$  7,2 bilhões no 4º trimestre de 2023.

NÚMEROS NACIONAIS 

A taxa anual de desocupação do país foi de 7,8% em 2023, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) frente à média do ano anterior. Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação (UFs) registraram queda nesse indicador, com destaque para o Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.). Por outro lado, o único estado onde a taxa de desocupação cresceu foi Roraima (1,7 p.p.). Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No país, a população desocupada no ano totalizou 8,5 milhões de pessoas, caindo 1,8 milhão (-17,6%) frente a 2022. Nesse período, 25 UFs registraram queda no número de desocupados. Enquanto Mato Grosso do Sul se manteve estável (0,0%), em Roraima, o número de pessoas em busca de trabalho cresceu 38,5% no ano. As maiores quedas nesse contingente foram registradas no Acre (-45,7%), no Espírito Santo (-34,1%) e no Maranhão (-29,7%).

A população ocupada do país chegou ao maior patamar da série histórica, iniciada em 2012, ao atingir 100,7 milhões de pessoas em 2023. Esse número representa um crescimento de 3,8% na comparação com o ano anterior. Houve aumento desse indicador em 22 UFs, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%).

Fonte: Opinião CE

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