O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira (30 de maio de 2024). Entre os assuntos abordados pelo gestor está a disputa eleitoral no município. O político foi questionado sobre a sua relação com o Partido Progressista (PP), e afirmou que a legenda deve permanecer em sua base de sustentação, apoiando sua tentativa de reeleição.

De acordo com Glêdson, tal permanência lhe teria sido assegurada pelo deputado federal AJ Albuquerque e pelo presidente estadual do PP, Zezinho Albuquerque. Nessa linha, o prefeito enfatizou que a sigla deve compor a chapa majoritária por meio da candidatura a vice-prefeito do ex-vereador Tarso Magno. “Já está praticamente encaminhado para isso, Tarso Magno (PP) será nosso candidato a vice”, disse Glêdson Bezerra.

Ao longo da entrevista, concedida ao programa Bastidores da Política, da Rádio Progresso FM, o prefeito também destacou o papel de Andreia Landim (PSDB), que atualmente está na titularidade da Secretaria de Saúde. O gestor afirmou que, mesmo com os encaminhamentos para que Tarso seja o candidato a vice-prefeito, irá verificar a possibilidade de que a médica também se desincompatibilize, a fim de mantê-la como alternativa ao jogo político.

De acordo com Glêdson, o diálogo com Andreia Landim ainda não aconteceu, porém, será feito brevemente. Ele ponderou que não existe gradação de qualidade entre ela e Tarso Magno, porém, as conversas com o membro do PP seriam mais antigas, por isso a predileção de que ele ocupe a postulação de vice. As desincompatibilizações devem ocorrer até 5 de junho.

Detalha-se que a articulação tentada pelo pré-candidato a reeleição visa assegurar uma alternativa na possibilidade de o PP migrar seu apoio nas eleições de 2024. Nessa linha, lembra-se que até o início de abril a projeção era de que o lugar de vice fosse ocupado por Diogo Machado (PDT), porém, o ex-vereador rompeu com o político, assim como todo o grupo do empresário Gilmar Bender, que seguiram para em apoio a pré-candidatura de Fernando Santana (PT).

Fonte: Agência Miséria

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