No Brasil, a Semana Nacional de Conscientização sobre a Alergia Alimentar é instituída anualmente na terceira semana de maio. O ICMED Cariri traz esclarecimentos importantes sobre essa condição. De acordo com a Alergia Alimentar Brasil, estima-se que 6% das crianças e 3,5% dos adultos brasileiros têm alergias alimentares.

O médico alergoimunologista Dr. Cícero Inácio, especialista do ICMED Cariri, destaca que as crianças pequenas, principalmente aquelas em aleitamento materno exclusivo, merecem atenção especial. Os cuidados começam na maternidade, onde é importante evitar ao máximo o uso de fórmulas para as crianças, pois isso pode ser a primeira sensibilização.

Outro ponto que o especialista explica é a sensibilização que ocorre por contato físico na pele e não necessariamente pela ingestão do alimento. Quando há a introdução alimentar após os 4 a 6 meses de idade, a criança pode já estar previamente sensibilizada e começar a apresentar os sintomas. É importante evitar tudo isso para que a criança se desenvolva adequadamente.

O especialista alergoimunologista também enfatiza que a origem da alergia alimentar pode ser genética, ou seja, as pessoas já nascem predispostas a terem alergias. Ao combinar isso com os alimentos, podem desenvolver quadros de alergia alimentar.

“Existem tipos de alergia alimentar. Ela pode ser IgE-mediada e não IgE-mediada. A alergia IgE-mediada ocorre minutos até uma hora após a exposição ao alimento. Já a não mediada ocorre tardiamente, após algum tempo. Também existem colites, enterocolites e proctocolites”, afirma Dr. Cícero.

Ele ressalta a importância de buscar ajuda médica especializada caso identifique alguns sintomas de alergia alimentar, esclarecer todas as dúvidas e receber um tratamento adequado.

Assessoria Commonike

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