O IACC assiste 57 crianças e adolescentes do
Cariri
acometidos pelo câncer
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A
comemoração de oito anos de existência do Instituto de Apoio à Criança com
câncer (IACC), em Barbalha, foi celebrada na manhã desta terça-feira (10), com
um café da manhã para os pais, apoiadores e imprensa. O momento foi marcado
pelo lançamento de campanhas mensais para arrecadação de fundos.
De
acordo com a diretora da instituição, Fátima Regina, o objetivo é sensibilizar
as pessoas para fazerem doações e contribuir com as mais de 50 famílias que são
assistidas pelo IACC.
Na
ocasião, foi lançada oficialmente, a campanha “Declare Seu Apoio”, para que
doadores possam destinar até 3% de seu imposto de renda para o Fundo de
Crianças e Adolescentes da cidade, que posteriormente, será revertido à
fundação.
A
outra proposta idealizada pelo setor de projetos da instituição é: “Eu Ligo
para cura do câncer infantil”. Nessa campanha, o setor se mobiliza em
determinados horários a contatar, através do telefone, possíveis doadores na
Região do Cariri.
Unidade
de Oncologia Pediátrica
O
IACC conseguiu a aprovação na Câmara de Vereadores de Barbalha, para a doação
de um terreno. A instituição idealiza a construção de uma unidade especializada em oncologia pediátrica.
O local serviria para oferecer serviços às crianças e seus familiares que fazem
tratamento contra o câncer no Município.
Segundo
a assessoria da organização, ainda nesta semana, será lançado o edital para
inscrição de outras instituições da cidade e então, dar início ao processo de
licitação.
Mudanças
nos últimos anos
Nos
últimos anos, com a chegada de novos pacientes e também, de novos parceiros, a
organização que contava no início apenas com o trabalho de visita aos hospitais
e não possuía sede, conta agora com cerca de 20 serviços; dentre eles, a
realização de exames e consultas como nutricionista, fisioterapeuta e
oftalmologista para as crianças.
Além
disso, o instituto oferece cursos profissionalizantes para as mães, que por
abdicar do trabalho formal, para se dedicar ao acompanhamento no
tratamento dos filhos, se sentiam, por vezes, ociosas.
Relato
A
mãe de uma das crianças acometidas pelo linfoma de Hodgkin, da cidade de Brejo
Santo, relatou o reflexo do surgimento da fundação na vida dela e do seu filho,
de 10 anos. “A instituição é nossa força nesse tempo todo de batalha, nos
sentimos como se tivéssemos em casa”. E acrescenta, que o filho apresentou
melhoras no quadro clínico após as idas ao IACC.
“No
primeiro dia que meu filho começou a frequentar o IACC ele se tornou uma
criança normal, porque ele estava abatido, estava triste, logo no começo da
descoberta da doença. E ficou uma criança sem vontade de fazer as coisas, de
brincar, porque ele já entendia um pouco. Depois que nós viemos pra casa do
IACC, que ele conheceu as outras crianças ele retornou a vida dele novamente.” (Portal Badalo)
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