O
desenvolvimento industrial leva investimentos e propaga esperança por todo o
território cearense. Para além dos 19 municípios da Região Metropolitana de
Fortaleza (RMF), o Interior do Estado do Ceará detém atratividade própria e
recebe aportes, gerando empregos e renda. De acordo com monitoramento do Fundo
de Desenvolvimento Industrial (FDI) realizado pela Agência de Desenvolvimento
do Estado do Ceará (Adece), a indústria emprega 50.677 pessoas, em suas 84
unidades instaladas nos 165 municípios do Interior do Ceará. O monitoramento
foi realizado em 2017 referente ao exercício de 2016.
Ao
todo, as indústrias investiram R$ 2.293.419.765,88 no Interior do Estado,
segundo os dados do FDI. Tamanha relevância causa impactos na vida do
sertanejo, que vê chegar educação, tecnologia e visibilidade que, outrora, eram
benesses praticamente inerentes e exclusivas à população da Capital.
Dentre
as 14 regiões de planejamento do Ceará, a do Cariri é que apresenta a maior
concentração de empresas industriais, depois da RMF. Em seguida aparecem as
regiões do Litoral Oeste / Vale do Curu, Vale do Jaguaribe, e Sertão de Sobral,
conforme dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará
(Ipece).
De
2010 a 2015, duas regiões mais do que dobraram o número de empresas
industriais: Litoral Oeste / Vale do Curu, que apresentou crescimento de 115% e
Maciço de Baturité (103%).
"É
um grande desafio nosso, no Ceará, essa interiorização da indústria, pois a
Região Metropolitana de Fortaleza tem quase 50% da população do Estado. A gente
trabalha muito para levar ao Interior a indústria calçadista, de confecções,
além das indústrias que acontecem normalmente por conta da localização, como
onde tem minério, por exemplo. No mais, as indústrias de pequeno e médio porte,
como alumínio e marcenaria, são comuns nessas cidades. Além dos polos de
agronegócio, desenvolvidos com alta tecnologia", destacou o presidente da
Adece, Eduardo Neves. (Diário do
Nordeste)
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