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As companhias
também chegaram a um acordo de uma segunda joint
venture para promover e
desenvolver novos mercados para o avião multimissão
KC-390. FOTO: ERIC PIERMONT / AFP
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De
acordo com a parceria proposta, a Boeing deterá 80% de participação na
joint venture pelo valor de US$ 4,2 bilhões. Em julho, quando o acordo foi
anunciado, o valor informado para pagamento à Embraer pela Boeing era de US$
3,8 bilhões. A joint venture foi avaliada na ocasião em US$ 4,75 bilhões.
Agora, o valor anunciado pela empresa em fato relevante é de US$ 5,26 bilhões.
Pelos cálculos da Embraer, o resultado da operação, líquido de custos de
separação, será de US$ 3 bilhões.
Conforme
a companhia, a expectativa é que a parceria não terá impacto no lucro por ação
da Boeing em 2020, passando a ter impacto positivo nos anos seguintes. A joint venture deve
gerar sinergias anuais de cerca de US$ 150 milhões - antes de impostos - até o
terceiro ano de operação.
Após
concluída a transação, a joint venture da aviação comercial será liderada por
uma equipe de executivos sediada no Brasil, incluindo um presidente e CEO. A
Boeing terá o controle
operacional e de gestão da nova empresa, que responderá
diretamente a Dennis Muilenburg, presidente e CEO da Boeing. A Embraer terá
poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das
operações do Brasil.
No
comunicado, Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO daEmbraer, afirma que a empresa
está confiante que esta parceria será de grande valor para o Brasil e para a
indústria aeroespacial brasileira como um todo.
KC-390
As
companhias também chegaram a um acordo de uma segunda joint venture para
promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a
parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a
Boeing, os 49% restantes. (Diário
do Nordeste)
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