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FOTO: Anderson Duarte |
Neste
sábado, 08, foi realizado o primeiro encontro de apadrinhamento com os
parceiros e padrinhos e possíveis adeptos do programa. Durante o evento foram
explicadas as formas de contribuir e oferecer oportunidades de acolhimento e
desenvolvimento social através de três oportunidades: afetivo, financeiro ou de
serviços.
Reforma
após 20 anos
O
Secretário de Desenvolvimento Social e Trabalho, Sandoval Barreto, enfatizou a
importância desse programa já que muitas dessas crianças e adolescentes
encontram-se fora do perfil de adoção. “Através do programa, é possível
proporcionar oportunidades, oferecer outras perspectivas, ajudar na construção
e evolução. Não percamos a chance, vamos nos empenhar para que esse projeto
siga em frente”. Sandoval Barreto aproveitou a oportunidade para anunciar a
reforma da Casa Abrigo que estava há 20 anos sem reparos.
A
ideia é que a sociedade, o Estado e o setor privado possam, juntos, tornar a
vida dos 20 jovens que vivem na Casa Abrigo, mais feliz e produtiva. O
responsável permanente pela criança ou adolescente continua sendo a instituição
que cuida do abrigo, ou seja, o programa de Apadrinhamento não é um
substitutivo da adoção. “A medida que a pessoa ou entidade assume a condição de
padrinho, a inscrição no programa de adoção se torna incompatível com o apadrinhamento.
Não se trata apenas de preencher uma ficha, fazer um cadastro. Por ser
individual, é assinado um compromisso não com o projeto, mas diretamente com
alguma criança ou adolescente”, afirmou o Promotor de justiça, Flávio Côrte.
O
promotor explicou ainda que o padrinho ou madrinha irá prover algum tipo de
assistência como tratamento de saúde, instrução escolar, ou até mesmo levá-los
para passear no final de semana, ou seja, são formas simples de ajudar de
acordo com a disponibilidade do padrinho ou madrinha. “Todos podemos fazer
alguma coisa, todos somos parte desse processo. O Apadrinhamento permite que a
gente mude concretamente a vida de alguma criança ou adolescente. Surge para
que seja formalizada a boa intenção de ajudar no desenvolvimento desses moradores
da Casa Abrigo”, concluiu.
Formas
de Apadrinhamento
No
apadrinhamento afetivo, é possível proporcionar experiências afetuosas, como a
convivência familiar e comunitária, passeios, visitas no abrigo e o
apadrinhamento financeiro no custeio de tratamentos de saúde, instrução
escolar, compra de roupas e brinquedos, entre outros.
Por
fim, quem não se encaixa em nenhum dos dois perfis citados, pode proporcionar a
aplicação de cursos, integrando a criança ou adolescente em eventos
direcionados a este público e realizar doações materiais ao apadrinhado(a), à
sua família ou à própria Casa Abrigo.
Para
participar desse projeto, é preciso ser residente na cidade de Juazeiro do
Norte, ter mais de 25 anos de idade. A pessoa que pretende se engajar passa por
avaliação psicológica. O cadastro é realizado na 2ª Vara Cível do Município,
localizado na rua Maria Marcionílio, nº 800, no bairro Lagoa Seca.
Denúncia
Nacional: 100
Denúncia
Municipal: (88) 3587-1104
Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho: (88) 3572-3900
Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho: (88) 3572-3900
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