Ao concentrar os serviços prestados aos empresários, Sedet busca dar mais agilidade ao Estado. FOTO: FABIANE DE PAULA |
A
iniciativa, segundo Maia, é inspirada no modelo Barcelona Activa, na cidade
espanhola, que tem entre suas estratégias a proximidade territorial de entes
adequados às necessidades das pessoas, empresas e outros atores econômicos e
sociais. "Lá, o empresário chega, conversa com o ministro da economia da
Catalunha e dali é direcionado para qualquer ação que facilite a vida dele.
Abrir uma empresa, fechar, resolver um problema de incentivo, de capacitação
profissional, de uma infraestrutura. A gente quer criar aqui esse ambiente em
um mesmo prédio, se possível".
Da
forma como a estrutura da máquina estatal se distribui hoje, conforme avalia o
secretário, o empresariado é "jogado" de um lado para o outro ao
tentar resolver a situação de seus negócios. "Lógico que algumas
interfaces eu não vou colocar nesse mesmo prédio, mas, o conjunto da Sedet, a
minha proposta é que fique. Vou querer levar um posto avançado que resolva
questões do Corpo de Bombeiros, da Semace. Quanto à Fazenda, nós queremos
construir um projeto que (o empresário) não precise ir até lá, uma política de
incentivo redesenhada".
Para
Maia, a iniciativa é um dos instrumentos necessários para tornar o Estado mais
atrativo. "Um dos meus grandes objetivos, além de promover o
desenvolvimento econômico do Ceará, é fazer com que o setor produtivo se sinta
prestigiado. Eu tenho que criar uma ambiência para cativar, acolher, construir
com eles o projeto de desenvolvimento".
Licitação
A
antiga SDE - hoje, Sedet - fica hoje na Avenida Dom Luís, mas é possível que
mude de endereço em breve, levando com ela toda a sua estrutura - isso porque o
contrato de aluguel se vence em agosto e será necessária uma nova licitação.
"Pedi a uma funcionária da Adece, que é arquiteta, para levantar o que nós
temos e o que queremos. Se for o caso, nessa nova licitação, vamos ofertar para
que alguém ofereça esse espaço pronto para a gente se instalar. Pode ser no
mesmo prédio, se houver o atendimento às premissas de que a gente precisa, ou
não".
O
secretário ressalta ainda que quer economizar, tendo em vista o momento
favorável para quem quer alugar nesse momento. "Quem quiser oferecer preço
para o Estado, vai ter que oferecer menos do que o Estado paga hoje. Tem que
aproveitar a situação do mercado - assim como em algum momento a gente pagou
mais caro, hoje, a gente tem que pagar mais barato". (Diário do Nordeste)
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