FOTO: JM Imagens Aéreas |
Em
Crato, por exemplo, a última atualização foi feita há 20 anos. A Secretaria de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial Urbano estuda a criação de novos
bairros e distritos, além da efetivação de localidades que já são vistas como
bairros, mesmo não o sendo oficialmente. A unidade do IBGE em Juazeiro do Norte
tem participado de reuniões com prefeitos, secretários, vereadores e servidores
das 16 cidades que estão sob sua supervisão.
“Existem
municípios que pedem a nossa parceria. Então, ajudamos na elaboração da minuta
de lei, sobre como ela deve ser. Porque tudo tem um critério. Você não pode
fazer um bairro de forma aleatória. Existem normas que devem ser obedecidas.
Com isso, lançamos a proposta, fazemos a minuta, eles transformam em projeto de
lei e levam para votação”, explica a chefe do IBGE de Juazeiro, Joana D’arc
Balbino.
Técnico
em informação geográfica e estatística do IBGE, Renan Albuquerque esclarece que
a etapa atual consiste em manter contato com os poderes Executivo e
Legislativo, para identificar novas legislações em relação a novos distritos,
bairros e expansão da zona urbana. “Para pegar esse material para servir de
insumo para o planejamento de nossa malha setorial”, detalha Albuquerque.
O
servidor do instituto também enfatiza que para o Censo de 2020, o IBGE já
trabalha com novos temas, em parceria com os municípios. “Estamos buscando
identificar aglomerados rurais, áreas indígenas e quilombolas, aglomerados
subnormais, enfim, são diversos temas que vão ser implementados para o Censo de
2020”, diz.
Na
prática, o primeiro passo das equipes locais do IBGE se refere a um contato com
os poderes para identificar se existe alguma nova legislação. Se já houver, o
instituto vai analisar a nova lei e avaliar se ela é passível de ser aplicada
em campo. O técnico em informação geográfica enfatiza que alguns critérios
precisam ser seguidos, como descrever o perímetro da área (distrito, bairro,
vila, etc.), preferencialmente de forma georreferenciada com elementos visíveis
em campo.
Ao
final das avaliações, programadas para abril de 2019, os dados serão
encaminhados para a supervisão, em Fortaleza. “Ela será cadastrada no Banco de
Estruturas territoriais. Depois do cadastro, um geocódigo nacional único é
gerado para a área, criando a área, que pode ser um distrito, por exemplo,
integrado à base Operacional geográfica do IBGE”, conclui o técnico Renan Albuquerque.
(Jornal do Cariri)
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