O Ceará
registrou mais uma morte em decorrência de meningite nesta semana. O caso ocorreu em
Fortaleza e é o segundo
óbito pela doença no Estado neste ano. A informação consta
no último boletim semanal de doenças de notificação compulsória da Secretaria
Estadual da Saúde (Sesa). O perfil do paciente não foi informado pelo órgão.
Diferentemente
do primeiro caso registrado no dia 7, o óbito não foi resultado da doença
meningocócica, a forma mais grave de infecção, ocasionada por bactéria. Dessa
vez, o registro consta sob a classificação "outras meningites", em
que estão notificados casos de inflamação nas meninges em decorrência de
infecção por vírus, fungos, protozoários, medicamentos ou câncer. Nessa
situação, não há proteção por vacina.
Conforme
o último boletim, o Estado registrou 44 casos de meningite neste ano, sendo
cinco deles por doença meningocócica e 39 por outras meningites. Os dois óbitos
registrados pela doença foram em Fortaleza.
No
ano passado, o Ceará teve 401 casos confirmados da doença, o que presenta uma
taxa de incidência de 4,5 casos por cada grupo de 100 mil habitantes, com 37
mortes registradas.
"Não
há motivo para preocupação, porque o número de casos de meningite no Estado
está dentro do esperado e abaixo do notificado no mesmo período do ano passado.
A doença está se comportando conforme o esperado", esclarece Sarah Mendes,
supervisora do núcleo de Vigilância Epidemiólogica da Sesa.
De
acordo com ela, a população não deve tomar os casos como um alerta maior. Sarah
também orienta que alguns cuidados precisam ser mantidos para evitar
proliferação de doenças, entre as quais a meningite. As dicas são evitar
aglomerações e ambientes sem circulação de ar, lavar as mãos e fazer uso de
álcool gel. (Diário do Nordeste)
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