Produtos que vem de outros estados têm preço mais elevado. Tomate, por exemplo, chega a R$ 6 o quilo. FOTO: JC |
O
consumidor caririense tem quebrado a cabeça na hora de ir às compras. É que o
preço de algumas frutas e legumes anda elevado. As primeiras precipitações na
região não foram suficientes para que os alimentos chegassem com preços mais
acessíveis às centrais de abastecimento e supermercados. Produtos que vem de
outros estados têm preço mais elevado. O saco com 50 kg de batata inglesa está
custando R$200. No atacado, 25 kg de abacate custa R$80. Já o cento do abacaxi
grande é R$300.
A
dona de casa Marinalva Freitas Alencar conta que tomou um susto ao fazer as
compras na última semana. “Encontrei abacate de R$10 o quilo, os menores custam
R$8. O tomate, que eu comprava de R$2, está sendo vendida por R$6. A gente tem
que diminuir a quantidade das coisas para conseguir levar produtos variados
para casa. Espero que a quadra chuvosa deste ano seja boa, para que os preços
possam cair. Do jeito que está, fica difícil. O salário aumentou muito pouco e
as coisas aumentaram desproporcionalmente”, afirma Marinalva Freitas
Alencar.
Edilei
Pereira da Silva trabalha no Mercado Gonzaga Mota, conhecido como Mercado do
Pirajá, e explica que as frutas e legumes que vem de outros estados estão com
preço mais elevado. “Aumentou o preço do abacate, abacaxi, uva, batata, tomate.
A caixa do tomate está custando R$120. A maioria dos produtos que vem da Bahia
teve aumento. Muita coisa dobrou o preço. Eu acredito que esse aumento esteja
relacionado às chuvas e também a proximidade da Semana Santa. Quanto mais
próximo da data, mais os preços sobem. Infelizmente, a gente é obrigado a
passar o reajuste para o nosso cliente”, aponta o permissionário Edilei da
Silva Pereira.
Enquanto
os preços das frutas e legumes não ficam mais acessíveis, resta ao consumidor
pesquisar bastante e dar preferência a frutas e legumes da estação. “Se a uva e
o abacate estão caros, a gente compra manga, acerola, mamão. É o velho jeitinho
brasileiro para tentar driblar os altos preços. Além de dar preferência a
frutas da estação, eu costumo pesquisar bastante. Entre uma banca e outra,
percebemos que existe diferença de preço”, aponta a secretária Jeane da Silva
Barros. (Jornal do Cariri)
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