Mapas comparativos de janeiro e fevereiro mostram variação dos níveis de seca |
Entre
os principais fatores que contribuíram para a variação positiva foram as chuvas
do começo do ano. Em janeiro, as precipitações no Estado como um todo ficaram
10,1% acima da média e, em fevereiro, 46,1%. Em ambos os períodos, as
macrorregiões mais beneficiadas foram o Maciço de Baturité e os litorais de
Fortaleza e Norte.
Conforme
o Monitor de Secas, a área com a situação mais grave está localizada mais ao
sul do Ceará, justamente onde está o Cariri, única macrorregião que apresentou
chuvas abaixo da média histórica nos dois primeiros meses do ano, com -25,7% e
-31,7% em janeiro e fevereiro, respectivamente.
Apesar
dos números apresentados pelo mapa mais recente do processo de acompanhamento
regular e periódico da situação da seca no Nordeste e em Minas Gerais, dos 155
açudes do Ceará monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos
(Cogerh), 95 estão com volume abaixo dos 30%. O Castanhão, principal
reservatório do Estado, está com apenas 3,57% da sua capacidade total.
Diante
de tal cenário, o uso consciente da água é de extrema importância, já que
o prognóstico mais recente da
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o período
chuvoso de março a maio de 2019 indicou 40% de probabilidade de chuvas em torno
da normal climatológica, 35% para a categoria abaixo da média e 25% acima dela.
Porém, os desvios percentuais no centro-norte do Estado, principalmente na
faixa litorânea, tendem a ser maiores do que os observados no centro-sul.
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