As
compras feitas com cartões de crédito, de débito e pré-pagos cresceram 17% no
primeiro trimestre deste ano. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de
Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que representa o setor de meios
eletrônicos de pagamento, o crescimento no período veio em linha com o
resultado projetado pela entidade para o ano de 2019, entre 15% e 17%.
"É
uma indústria que está crescendo em um ritmo de 17%, e não há nenhum sinal
de inadimplência ou morosidade que possa frear o crescimento da
indústria", disse o diretor-presidente da Abecs, Pedro Coutinho, ao
apresentar, nesta quarta-feira (26), o balanço do mercado de cartões de janeiro
a março. "A gente ainda prevê oportunidades de aumentar o ritmo da
indústria, seja reduzindo o uso de dinheiro, cheque ou boleto, e tem
oportunidades de aumentar o crédito e ajudar o estabelecimento a vender mais,
além de uma agenda regulatória muito forte. E a Abecs está focada nisso",
acrescentou. presidente da entidade, Pedro Coutinho, hoje (26) durante
apresentação do balanço do 1º trimestre de 2019 do mercado de cartões.
Ao
todo, os brasileiros movimentaram R$ 416 bilhões com cartões no
trimestre, sendo R$ 260 bilhões (17,8%) com cartões de crédito, R$ 152,5
bilhões (15,1%) com cartões de débito e R$ 3,5 bilhões (58,8%) com cartões
pré-pagos. O volume transacionado com cartões equivale a quase um quarto
(24,3%) do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do mesmo período. Há 10 anos,
no primeiro trimestre de 2009, a participação dos cartões era de 11,4%.
Para
efeito de comparação, enquanto cartões cresceram 17% de janeiro a março,
o consumo das famílias e o próprio PIB tiveram avanço nominal de 4,9%
e 4,2%, respectivamente, no mesmo período. De acordo com a Abecs, isso mostra
que os meios eletrônicos de pagamento vêm ganhando cada verz mais importância
no dia a dia do brasileiro, nas relações de consumo e na economia do país.
No
entanto, o objetivo da Abecs é elevar para 60% a participação dos meios
eletrônicos de pagamento das famílias. Atualmente, a participação é de
38,6%. Na Coreia do Sul, é de 70%. (Agência
Brasil)
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