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Alexandre Frota e Jair Bolsonaro. FOTO: Michel Jesus |
Sobre
Bolsonaro, Frota afirmou que espera que ele termine o mandato e acerte, mas que
o presidente foi quem mais o decepcionou. "Mais do que tudo, o Brasil
precisa andar. Não estou mais preocupado com o que Bolsonaro vai fazer ou não.
Só não quero que ele erre", colocou.
"Eu
conheço dois Bolsonaros. O meu amigo, até o dia da eleição, e o presidente.
Prefiro não falar mais".
O
deputado também criticou alunos do guru Olavo de Carvalho e apoiadores mais
radicais do presidente, os quais ele classificou como "xiitas".
"Não dependo dos 'olavetes' para porra nenhuma. Não me deram um voto. Os
bolsonaristas que não gostam de mim são xiitas. Me dão nojo. Atrás do
computador é fácil. São iguais os petistas: fazem barulho, mas são
cagões", disse Frota.
As
críticas alcançaram também a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada dos
Estados Unidos. Segundo Frota, ele espera que o filho do presidente "vá
para os EUA, acerte e seja feliz".
"Lamento
muito por aqueles que estudaram anos e anos para a missão diplomática". Ao
comentar a fala de Eduardo sobre ter fritado hambúrguer no país
norte-americano, mais críticas. "Ele fritou hambúrguer numa lanchonete que
não tem hambúrguer. Mas desse governo a gente pode esperar tudo."
Durante
conversa com colunista da Época, o deputado comentou detalhes de sua desilusão
com o atual presidente e afirmou ter feito mediação entre Paulo Guedes,
ministro da Economia, e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, tendo
ajudado na aprovação da Reforma da Previdência.
Ele
chegou, inclusive, a reproduzir um áudio de Guedes, em que ele fala sobre a
influência de Frota na reforma. "O Alexandre Frota tem sido muito
construtivo no apoio às reformas. Por sugestão dele, nós mudamos toda a
comunicação do regime de capitalização para ‘poupança garantida’. Ele tem
ajudado muito”, teria afirmado o ministro no áudio.
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