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O governo deve editar até agosto uma medida provisória com as mudanças. FOTO: Marcos Corrêa |
O
governo deve editar até agosto uma medida provisória com as mudanças. Pelo
plano, cubanos que
já atuaram no Mais Médicos voltariam a atuar na atenção básica do Sistema Único
de Saúde (SUS) por dois anos e, terminado esse prazo, precisariam passar
por revalidação no diploma.
Após
a saída dos cubanos, o governo federal tem tido dificuldades de preencher, com
médicos brasileiros, as vagas direcionadas a regiões distantes dos grandes
centros, foco do programa desde que foi criado, em 2013. Áreas pobres de
grandes cidades também têm registrado dificuldades.
A
reincorporação de cubanos tem sido estudada desde março, conforme o ministro da
Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, disse na ocasião em audiência no
Senado.
A
pasta ainda estuda iniciativa com valores diferentes de remuneração em cidades
mais distantes dos grandes centros, além de integrar a atividade profissional a
um programa de formação.
A
estimativa é que cerca de 2.000 profissionais não retornaram à Cuba após o fim da
parceria entre os dois países. Segundo informou o Ministério da Saúde, há uma
ação integrada dentro do governo para "auxiliar a permanência desses
profissionais no país e alternativas para o seu exercício
profissional".
O
governo tentou preencher as vagas com médicos brasileiros formados no Brasil e
no exterior, mas há dificuldades para garantir a permanência. Cerca de 15% dos
brasileiros que entraram no Mais Médicos desistiram de participar do programa
nos primeiros três meses do ano.
O Ministério da Saúde abriu
nesta semana processo seletivo para preencher 600 vagas do programa que não
haviam sido preenchidas pelo edital lançado em maio, com 2.149 vagas. A
primeira etapa era voltada a profissionais formados no Brasil e, agora, as
vagas estão disponíveis para brasileiros titulados no exterior (sem a
necessidade de revalidação do diploma no país). (Diário do Nordeste)
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