O
Ceará tem 27 casos suspeitos de sarampo, conforme boletim epidemiológico
divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (6). O número de
casos em investigação triplicou desde o último boletim, divulgado no dia 26 de
agosto, saindo de nove para 27 casos. Apenas uma
ocorrência foi confirmada este ano, no último mês de agosto.
Em
entrevista ao G1, a epidemiologista da Sesa, Daniele Queiroz, já havia
afirmado, no fim do mês de agosto, que
o número de casos de sarampo em investigação no Ceará chegava a 20. No
entanto, a informação não era confirmada pela Sesa, que atualizou os números
com a divulgação do boletim nesta sexta.
A
Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Conjunto Ceará e do município do
Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, tiveram alas isoladas após a
entrada de pacientes com suspeita da doença, conforme orientação da Sesa.
Um
deles foi uma criança
francesa que havia passado por São Paulo antes de chegar ao Ceará, no fim
de julho. O menino teve febre e apresentou manchas avermelhadas no corpo, que
são sintomas da doença.
O
número de casos notificados no estado subiu de 98 para 105. Destes, 77 foram
descartados e um confirmado em Fortaleza, permanecendo os outros 27 em análise.
Este
ano foram reportados casos da doença por 33 municípios cearenses.
A
Sesa alerta que em 2019 houve uma "discreta redução das Coberturas
Vacinais, significando que um grupo de crianças (público alvo da vacina) estão
faltosas para a vacinação, ficando assim suscetíveis ao adoecimento".
Sintomas
Os
principais sintomas do vírus são febre, conjuntivite, coriza, tosse e manchas
vermelhas. A doença é considerada "altamente contagiosa", conforme a
Sesa, podendo ser transmitida pelo ar, por secreções respiratórias ou da boca e
gotículas produzidas em tosse ou espirro.
Vacinas
São
necessárias duas doses da vacina contra sarampo. O Ministério da Saúde
recomenda que a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo,
caxumba e rubéola, seja dada em todas as crianças entre seis meses a menores de
um ano de idade. A segunda dose da vacina deve ser tomada aos 15 meses de
idade.
Caso
não tenha tomado nenhuma dose, e tenha entre 1 e 29 anos, ainda é necessário
cumprir as duas etapas. Para quem tiver 30 e 49 anos, é aconselhável tomar
apenas uma dose. (G1 CE)
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