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FOTOS: Lorena Tavares |
Muitos
veículos carregavam a imagem da padroeira do Município e festejam, junto com a
população, a passagem de mais uma visita. O trajeto deu início na Avenida Leão
Sampaio e concluiu, às 19 horas, na Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores.
Mais de mil automóveis participaram da procissão.
Este
ano, mais uma vez, um palanque foi montado na Avenida Castelo Branco, de
frente ao 2º Batalhão da Polícia Militar, para avaliar e premiar os
veículos mais bem decorados. Os vencedores serão anunciados amanhã
(15), durante a Missa do Chapéu, ao meio dia, na despedida dos romeiros.
Troféus serão entregues para os melhores.
A
tradição começou com os caminhões paus-de-arara, meio de transporte mais
popular entre os romeiros. “Hoje, já chamamos de procissão dos transportes,
porque tem ônibus, carros”, explica o padre Cícero José da Silva, pároco da
Basílica de Nossa Senhora das Dores.
Para
alguns, a procissão começou há muito tempo, como a aposentada Josefa
Djanira da Silva, que começou a confeccionar as flores que decoraram seu ônibus
ainda no mês de janeiro. “Fiz 1.200 flores. Fiz e vou continuar fazendo. É com
muito prazer que faço isso aqui. Quando não puder, mandos meus filhos para
continuar. Não abandonar a romaria”, conta.
“Tô
cantando / Estou alegre/ Mas porque vou para Juazeiro / Mãe das Dores e meu
Padrinho / Abençoe os seus romeiros”, entoava Josefa junto com seus
companheiros de estrada. “A gente vem rezando e cantando o bendito. É a coisa
mais importante que tem na nossa vida”, acrescenta a romeira.
O
costume de entregar balas, pirulitos e outros doces é uma forma dos romeiros
agradecerem à hospitalidade do juazeirense. Por isso, o aposentado Manoel José
da Silva trouxe muitos “confeitos”, como ele mesmo chama, para jogar pela
janela do ônibus e agradar à criançada. “É uma festa. Acho bonito demais”,
descreve.
O
motorista Renato Reginaldo, que veio apenas pela terceira vez, já se emociona
ao participar da Romaria de Nossa Senhora das Dores. Seu ônibus, por exemplo,
foi coberto de chapéus que, segundo ele, é um símbolo dos romeiros. “A gente
enfeita do jeito que a gente pode. Já tenho muita fé ao Padre Cícero. Fazemos
uma cotinha e compra um saco de balas. É uma forma de agradecer”, define. (Blog Diário Cariri)
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