A partir de 31 de janeiro de 2020, os condutores do Ceará terão que adotar o modelo de placas do Mercosul. A decisão é do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) e deve entrar em vigor na data prevista, segundo o Departamento de Trânsito do Ceará (Detran-CE). Em 2014, o Brasil decidiu aderir a esse padrão comum com outros países, mas, desde então, o prazo de adoção já foi alterado diversas vezes.

A mudança será voluntária, com exceção de casos como primeiro emplacamento, mudança de estado ou município e em caso de roubo. Os preços do emplacamento deverão permanecer os mesmos, informa o Detran-CE. Até agora, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul já passaram a respeitar as novas regras.

A demora na implementação veio da sequência de alterações ao longo dos meses, o que necessitou adaptações nos sistemas do departamento. A evolução das regras evitou retrabalho e aperfeiçoou a implantação, explica o Detran-CE.

A alteração prevê a troca de um número por uma letra, agora com uma combinação de quatro letras e três números, e uma nova identidade visual para as placas. Nelas vão constar o nome e bandeira do país, o emblema do Mercosul, um código virtual QR Code, uma marca d’água, o selo fiscal federal (chip) e signo/distintivo do Brasil (BR).

Segundo as normas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a produção das placas passa a ser controlada por um sistema nacional, em parceira com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Como as chapas terão um QR Code, código eletrônico e criptografado, agentes de trânsito, por meio de aplicativo de fiscalização do Denatran, poderão verificar a regularidade da placa e identificar outras importantes informações do veículo. A inovação também dificultará a clonagem e falsificação das placas.                      (O Povo)

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