Isabela Menegheli Belchior se entregou à polícia ao lado da companheira, Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, por participação em assassinato em 2019. FOTO: Reprodução/EPTV |
Desde o último mês de março, Isabela (31) e Jaqueline (26), além de outros dois suspeitos de envolvimento na morte, já tinham mandado de prisão temporária decretado por latrocínio (roubo seguido de morte).
O crime aconteceu no que teria sido um programa sexual. Isabela alegou aos policiais que tentou se defender de agressões de Leizer.
As investigações policiais apontam que Leizer era pedófilo e tinha o costume de marcar programas sexuais pelas redes sociais, oferecendo mais dinheiro caso houvesse crianças envolvidas. Ele teria combinado um programa com Jaqueline por R$ 500, para o qual ela teria levado a sobrinha de três anos de idade.
As advogadas de Jaqueline e Isabela contaram nesta quinta-feira (13) aos policiais que ambas se entregaram espontaneamente para esclarecer o crime e colaborar com as investigações. Disseram também que a crianças não esteve no momento do homicídio.
“A Isabela assume a agressão, mas ela alega que tentou se defender porque ele [Santos] tentou manter sexo de forma forçada, e que os outros dois vieram em sua defesa e ela acabou dando o primeiro golpe de faca”, declara o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Gilberto de Aquino.
O crime aconteceu no fim de agosto de 2019. Leizer saiu para trabalhar em 26 de agosto, mas não retornou. O corpo foi encontrado em 1º de setembro, queimado em um canavial. Ele estava com as mãos e os pés amarrados.
As advogadas devem entrar com pedido de revogação da prisão temporária de Jaqueline e Isabela, já que as duas mostraram-se dispostas a colaborar com os trabalhos da polícia.
O delegado Gilberto de Aquino adianta que irá requerer prisão preventiva depois do cumprimento de 30 dias da temporária. (Diário do Nordeste)
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