Por Redação Gazeta do Cariri

Segundo o Ministério da Saúde, 100 mil pessoas morrem todos os anos no país por Acidente Vascular Cerebral (AVC). A doença é responsável por 10% do total de mortes registradas no Brasil e a primeira causa de incapacidade, sendo a segunda maior causa de mortalidade, como aponta a Rede Brasil AVC. 

O AVC, popularmente conhecido como derrame, é o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da região afetada. 

O neurocirurgião do Hospital Sto Antônio, Barbalha, Dr. José Correia Júnior, explica que o AVC pode acontecer em qualquer pessoa. Segundo ele, um a cada quatro de nós, vai ter a doença! A OMS calcula que a cada 6 segundos, uma pessoa morre vítima de AVC no mundo. 

“O mês de outubro é o mês de combate mundial ao AVC. Essa data nos faz lembrar, além das causas e prevenção, que ele também tem tratamento. Com isso temos que identificar e tratá-lo precocemente, em até 4h30, dependendo do caso, para que se dilua o coágulo e faça se recuperar a fim de evitar sequelas e maiores danos ao paciente”, disse. 

Existem dois tipos de AVC: o Isquêmico (AVCI) e o AVC Hemorrágico (AVCH). Os AVCI são cerca de 80–85% dos casos de AVC, enquanto o AVCH diz respeito ao restante dos casos. No AVCI, há diminuição ou interrupção total do fluxo de sangue em uma artéria, levando a lesão frequentemente irreversível do tecido cerebral. 

No AVCH, o que ocorre é extravasamento de sangue para o tecido cerebral, devido à ruptura ou lesão da parede de uma artéria. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América Latina e Caribe. Para evitar as doenças cerebrovasculares é importante manter hábitos saudáveis como praticar exercício físico regularmente, não fumar e evitar bebida alcoólica em excesso. Além disso, é necessária avaliação clínica periódica, na tentativa de flagrar e tratar precocemente a hipertensão arterial, o diabete ou a dislipidemia. 

Alguns pontos podem ser observados para se detectar um possível AVC, como alteração súbita da fala ou da compreensão do que é falado para o doente, perda de força no braço ou na perna, dificuldade para andar ou ficar em pé ou para segurar objetos na mão, assimetria da boca e tontura ou desequilíbrio, dor de cabeça muito forte.

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