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Fonte qualificada do governo do Estado, com gabinete em uma de suas secretarias, que acompanha os grandes investimentos que se fazem na área das energias renováveis em todo o país, principalmente no Nordeste, onde se concentram esses projetos, revelou a coluna do jornalista Egídio Serpa, no Diário do Nordeste, que a Casa dos Ventos, maior empresa brasileira desenvolvedora de empreendimentos de geração eólica e solar, decidiu ampliar seus ativos no Ceará. 

A mesma fonte acrescentou que a empresa do cratense Mário Araripe, que em 2015 implantou na zona rural de Tianguá, na Chapada da Ibiapaba, bem na divisa com o Piauí, um projeto eólico de 150 MW (megawatts) – vendido algum tempo depois a outro grupo empresarial - construirá na mesma região um novo projeto, com capacidade instalada superior a 300 MW, no qual serão investidos mais de R$ 1 bilhão. 

Mas os planos da Casa dos Ventos para o mesmo município de Tianguá são também ousados para a geração de energia solar. 

De acordo com a mesma fonte, já está pronto o projeto de construção de um parque solar, cuja potência instalada será revelada no mesmo momento em que forem detalhados e oficialmente anunciados os dois empreendimentos. 

"Mas o investimento financeiro na geração solar será, igualmente, superior a R$ 1 bilhão", acrescentou a fonte. 

Há mais novidades: a Casa dos Ventos investirá, ainda, em projetos de geração eólica em outros municípios da Ibiapaba - Guaraciaba do Norte, Viçosa, Ibiapina e Poranga. 

A mesma fonte aproveitou o embalo para transmitir uma explicação técnica a respeito da preferência da Casa dos Ventos por projetos eólicos no interior do Rio Grande do Norte e da Bahia. 

"No Ceará, os melhores bancos de ventos, com velocidade mais constante, estão localizados na Serra da Ibiapaba.  Mas é no semiárido do Rio Grande do Norte e no interior da Bahia que se localizam os melhores ventos do país, aqueles com as melhores características para a geração de energia eólica, e esta é a única razão de os investimentos da Casa dos Ventos serem naqueles dois estados". 

A fonte respirou fundo, sentiu os pulmões cheios de ar e concluiu: 

"De tudo o que eu e todos os que acompanhamos o mercado brasileiro de energia elétrica conhecemos, não consta qualquer outro motivo - que não o do potencial de ventos - para a localização dos projetos da Casa dos Ventos. Nesse negócio de energias renováveis, há nenhum interesse político. O que há são condições objetivas para o investimento e para o seu garantido retorno".

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