Secretário da Saúde, Marcos Gadelha, e governador Camilo Santana durante anúncio de medidas contra o coronavírus no Ceará |
A liberação do uso de máscaras será discutida pelos gestores da Saúde no Ceará na próxima reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia, prevista para ocorrer na sexta-feira (18 de março de 2022). Há dois anos, o estado confirmava os três primeiros casos da doença e semanas depois um decreto tornou obrigatório o uso de máscaras.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Marcos Gadelha, essa liberação será pauta no próximo encontro, porém ressaltou que a possibilidade da liberação da utilização da máscara passará por um estudo do conselho técnico e científico. No Ceará, o uso segue obrigatório em todos os ambientes.
“Nós estamos cogitando essa possibilidade. Será levado para o comitê gestor junto com o governo. Isso com certeza será um dos pontos pautados na próxima reunião. Talvez a gente tenha uma resposta em relação a isso”, afirmou.
"Primeiro passamos pelo grupo técnico. Quais são as evidências que existem neste sentido. Pegamos todo o cenário do Ceará e todos os dados epidemiológicos no cenário atual. Lembro que existe o conselho técnico e científico”, destacou.
Quarta onda de infecções
O secretário Marcos Gadelha ainda comentou sobre a chance do Ceará enfrentar uma quarta onda de infecções. O gestor da saúde disse que países onde a cobertura vacinal é baixa ocasiona a possibilidade de surgirem novas variantes. “Se você tiver países com baixa cobertura vacinal, aumenta a chance de novas variantes”, disse.
Apesar da possibilidade do surgimento da quarta onda, Marcos Gadelha crê que essa não terá a mesma força das anteriores por conta da cobertura vacinal e da infraestrutura de saúde que há hoje no estado.
"Mas a gente não acredita na ocorrência semelhante que aconteceu na primeira e segunda onda. Se você tem uma população vacinada, a ocorrência de hospitalização diminui bastante. Se há um avanço no cenário da vacinação, vamos estar preparados para isso. Nós temos uma rede de saúde que conseguimos regionalizar e centralizar estamos mais preparados para qualquer outra onda que venha ocorrer", definiu.
Fonte: g1 CE
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