Passado quase um mês após o transplante da jornalista Marina Alves, ela revelou na tarde desta terça-feira (3 de maio de 2022) que "a medula pegou". A repórter da TV Verdes Mares compartilhou a boa notícia em um post nas redes sociais. 

Ainda no quarto do hospital, Marina publicou uma foto com um bolo, balões e bandeirinhas com a frase "Dia de Festa". Já nos stories do Instagram, a jornalista aparece em um vídeo comemorando com a equipe hospitalar. 

Marina foi diagnosticada com linfoma, tipo raro de câncer, em agosto de 2021. Durante a campanha para encontrar um doador compatível, descobriu a existência de uma irmã, que doou o material genético.

Como funciona o transplante de medula
O processo de transplante de medula óssea é realizado como uma transfusão de sangue, esclareceu o hematologista Paulo Roberto Souza.

“Transplante de medula óssea é muito mais como se o paciente recebesse uma transfusão de sangue, do que como se o paciente a recebesse durante uma cirurgia. Na verdade, o ato do recebimento das células do doador, que é o transplante em si, o paciente recebe pela veia, através de um cateter.”
PAULO ROBERTO SOUZA
Hematologista

Antes do procedimento ser realizado, no último dia 5 de abril, o linfoma da jornalista já estava em estado de remissão , quando não é detectado em exames. No entanto, como explicou o especialista, as estatísticas demonstram, que devido à gravidade do tipo da doença, os pacientes que recebem uma nova medula têm mais chances de cura a longo prazo.  

Após o transplante, a repórter continuou no hospital por alguns dias, período em que os profissionais de saúde analisaram se a nova medula foi integrada ao corpo da paciente. Com a evolução positiva do caso, ela poderá retornar para casa, mas, por pelo menos um ano após o procedimento, terá que ser acompanhada de perto pelos médicos e usar medicação específica.

Fonte: Diário do Nordeste

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