Governador Cearense participou de evento da Educação na manhã desta quinta-feira, no Palácio da Abolição. Foto: Fabiane de Paula

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), disse que irá cumprir o reajuste do piso dos profissionais do magistério em 2023. Com o aumento de 14,95%, o salário básico da categoria passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

"A Secretária de Educação já deve, nos próximos dias, ter uma reunião com o sindicato Apeoc, onde nós vamos conversar. Mas, evidentemente, vamos seguir o cumprimento do piso dos professores", disse o governador nesta quinta-feira (26 de janeiro).

O anúncio do reajuste em até 15% foi feito no dia 16 de janeiro pelo Ministro da Educação Camilo Santana (PT). O valor é a base do vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio, na modalidade normal, com jornada de 40 horas semanais.

POLÊMICA 
O anúncio do reajuste chegou a gerar polêmica, colocando de um lado o Governo Federal e os professores e de outro  os gestores municipais. O impasse está no impacto financeiro do aumento salarial da categoria, que pode custar R$ 19,4 bilhões aos cofres municipais no Brasil.

Só no Ceará, esse reajuste deve representar um aumento de despesas para as prefeituras de R$ 1,2 bilhão.

Cidades como Fortaleza, Caucaia, Sobral e Itapipoca serão as mais afetadas, caso o aumento seja concedido pelos prefeitos. A estimativa foi divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

O presidente da entidade, Paulo Ziulkoski,  criticou decisão do Ministério da Educação de anunciar o reajuste e cobrou mais diálogo entre a pasta federal e os gestores municipais.

Historicamente, a atualização no valor é aplicada automaticamente no dia 1º de janeiro de cada ano e é relacionado ao crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente pelo Fundeb.

Fonte: Diário do Nordeste

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