Foto: José Wagner/Casa Civil/Governo do Ceará

13/12/2023

O Governo do Ceará enviou proposta à Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) para correção de mais de R$ 700 mil para contratação de crédito para moradias populares. Ao OPINIÃO CE, a Casa Civil afirmou que o valor corrigido se deve a um erro de digitação no momento de divulgação da Lei 18.588/2023. A matéria, enviada pelo governo Elmano de Freitas (PT) ao Legislativo, reafirma a contratação de R$ 117.724.998,00 junto à Caixa Econômica Federal, tal qual afirmava o primeiro Projeto de Lei apresentado na Casa.

A medida vale para a construção de 1.088 moradias na capital Fortaleza. Na Lei, divulgada após a aprovação do primeiro Projeto para a contratação de crédito para aplicar a medida, havia a informação de que seriam disponibilizados R$ 117.014.000,00 para a iniciativa.

CRÍTICAS AO EMPRÉSTIMO

Na ocasião de aprovação do primeiro projeto, em novembro, a oposição também aprovou a matéria, mas criticou o novo empréstimo pelo Governo estadual. O deputado estadual Sargento Reginauro (União), à época, criticou os gastos e os empréstimos do Governo do Estado. Em sua fala no plenário, o parlamentar lembrou as obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor).

“Tenho esperança que os meus bisnetos andaram na tal Linha Leste do Metrô”. Ainda como completou o deputado, o valor de manutenção do “Tatuzão” – equipamento que cava o túnel para a implementação do metrô – é “mais de 60% do que vai ser pedido para construir as casas populares”.

Na sessão plenária do dia, o deputado Queiroz Filho (PDT) se juntou à crítica. O parlamentar, apesar de também ter votado a favor da matéria, não deixou de mostrar preocupação pela situação financeira do Estado. “Aproveito nesse momento de discussão para fazer essa cobrança de uma melhor explanação e uma melhor apresentação das condições do empréstimo”. O deputado continuou as críticas, neste momento, apontando falta de transparência do Governo. “Não sei se são as mesmas que o governador anunciou ontem, ou se são novas casas, fica aí a pergunta também, se a liderança do governo puder responder”.

Fonte: Opinião CE

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