Dra. Ana Maria fala sobre os riscos do procedimento após a morte de um jovem, no Brasil.

Um jovem de 27 anos faleceu recentemente após a aplicação de um peeling profundo de fenol, realizado por uma esteticista na capital paulista. O caso levanta importantes questões sobre a segurança e a regulamentação dos procedimentos estéticos no Brasil. Dra. Ana Maria Carreño, médica dermatologista do ICMED Cariri, fala sobre o procedimento e orienta sobre os cuidados necessários.

A especialista explica que o peeling de fenol é altamente complexo e arriscado, devendo ser considerado exclusivamente um procedimento médico. “A banalização deste tratamento, impulsionada pela viralização nas redes sociais, tem levado à sua realização por profissionais não qualificados, expondo pacientes a sérios riscos à saúde”, afirma Dra. Ana.

“O peeling de fenol deve ser realizado com extremo cuidado, pois pode ser nefrotóxico, hepatotóxico e cardiotóxico. Antes de submeter o paciente a este procedimento, é necessário realizar um rastreamento completo para investigar possíveis comorbidades e evitar complicações”, esclarece a dermatologista. Ela enfatiza que o procedimento deve ser realizado em centro cirúrgico, com monitorização e acesso fácil a medicação, incluindo desfibrilador e carrinho de parada.

Dra. Ana Maria Carreño enfatiza que muitos desconfortos e problemas de pele podem ser tratados com procedimentos menos invasivos e com menor risco. “É crucial que os pacientes procurem profissionais qualificados, com ética e responsabilidade, para assegurar que os tratamentos sejam realizados de maneira segura. A saúde e a segurança do paciente devem ser sempre a prioridade”, reforça.

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Assessoria de imprensa ComMonike

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